Capítulo - 23

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Surra

Francisca Helena Salvatore


Enquanto eu voltava pelo corredor me assusto com uma pessoa, um cara alto segurou pelos meus cabelos o puxando para trás, fico surpresa e assustada por ver todos de preto e com máscara, eram 5 pessoas mascaradas e totalmente misteriosas, todos os rosto muitos bem cobertos.

Não me dando a oportunidade de perguntar, eram 4 meninas todas encapuzadas, e uma masculino, dava para reconhecer pelo modo de suas silhuetas e o jeito que estavam vestidas.

Tento me soltar do agarre das meninas mas era impossível, segurava com força, fazendo com que o local onde apertavam forte ficaria uma bela marca logo.

Merda.

- Hier. - Falou uma voz feminina em alemão, sabia que era alemão mas não entendia muito bem.

Abriram a porta de uma das salas do teatro me jogando no chão.

- Quem vocês pensam que são?. - Pergunto me levantando do chão frio.

Não tinha resposta, mais o que me deixava em dúvida de quem seriam eles e quem os mandou, o que estavam fazendo.

- Brinquem. - Falou a voz masculina que estava sentada em uma cadeira. A voz tensa deixou o ambiente frio.

Sem nem esperar, sou atingida com socos, tapas e chutes. Sou derrubada no chão mais logo me puxam pelo braço me forçando a ficar de de pé, socos são desferidos em minha barriga me fazer gritar, os socos voltam a atingir meu rosto sem tempo, não paravam.

- Figlio di puttana. - Falou a mascarada que me socava sem perde tempo.

Me xingar assim era fraco. Bem pouco.

- Vamos mostre o rosto, tem medo de morre ou vão ficar falando em línguas diferentes. - Falo com raiva sentindo todo meu corpo doer.

O homem que estava sentado se levantou vindo em minha direção, segurou meu pescoço em um aperto que me faltava ar, olho nos meu olhos profundamente e parecia pensar.

Do único que podia ver alguma coisa era na silhueta masculina, seus olhos estavam expostos mas não ajudava em nada.

Ele queria me olhar nos olhos.

- Não deixe ela falar muito. - A voz saiu rouca e baixa.

- Vou matar todos vocês, seus merdas. - Quando termino a frase sou recebido com um tapa na cara que fez meu rosto virar imediatamente.

- Eu quero ver sangue. - Falou o homem voltando a se sentar no mesmo lugar.

As suas palavras eram claras e pareciam que queria ver o pior, e como ele pediu. Ele queria ver sangue, e ele viu.

Tento me soltar mais era impossível, duas das meninas me seguravam em cada lado.

Seguraram meus braços firmes e não me deixaram escapar.

Uma das meninas me empurrou em direção a parede chocando minha cabeça com o concreto duro e frio, não uma ou duas, fora várias vezes, o suficiente para fazer um corte em minha cabeça, logo fui arremessada para trás voltando aonde as outras meninas estavam, fui recebida por mais socos um dos socos acerto a minha boca e logo fui recebida por um chute na barriga que fez cair no chão um pouco tonta.

Senti um líquido escorrer pela minha testa, por um instante achava que podia ser suor, mas estava enganada, era sangue.

- Keine Pause. - Falou a voz feminina que já me deixavam em dúvidas em qual delas falava alemão ou italiano.

𝑷𝒓𝒐𝒕𝒆𝒈𝒊𝒅𝒂 𝒑𝒆𝒍𝒐 𝑺𝒕𝒂𝒍𝒌𝒆𝒓 Onde histórias criam vida. Descubra agora