Inalcançável. Implacável. Indomável.
Tantos rótulos dados para o Detetive Kim, inspetor-chefe da polícia investigativa de Londres - um título que vai ficando cada vez mais pesado nas costas de Taehyung.
No ápice da exaustão, o prospecto de longas f...
Eu tô muito empolgada com essa história! E muito grata pelo apoio que ela vem recebendo :))
Queria fazer uma observação: algumas informações na história podem ser condizentes com nossa realidade (como rankings na polícia, etc). Outras, a exemplo dos casos e procedimentos, são fantasiosos e/ou são adaptações, para fazer a história funcionar! Além disso, apesar da extensa pesquisa, diversas coisas podem acabar passando. Ainda assim, sempre estarei em busca da verossimilhança (aquela aparência de que algo é verdadeiro, sabe?) pra história fluir de maneira legal.
Espero que gostem do capítulo (◍•ᴗ•◍)❤. Se puder, deixe seu voto e seu feedback, pois me motiva muito!
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Diferentemente do que Jungkook havia insinuado, Taehyung fazia muitos trabalhos fora do escritório.
O local do crime já estava isolado quando Taehyung chegou. Era uma casa tradicional do subúrbio de Londres: com dois andares, possuía fachada simples e simétrica, construída com tijolos vermelhos. O jardim frontal era compacto, e por isso mal comportava os cinco policiais que vigiavam o lugar.
Taehyung sacou um caderno com capa escura e uma caneta. Sua mão estava manchada de tinta azul — culpa da caneta que se partira entre seus dedos mais cedo.
Taehyung cumprimentou a todos com um aceno.
— Choi — Taehyung chamou o mais novo deles, um rapaz baixinho de cabelos escuros —, pode me passar o perfil da vítima?
— Detetive Kim! Claro! — O policial se aproximou. — A vítima se chama Sarah West. 43 anos, advogada.
— Criminalista?
O policial negou com a cabeça.
— Cível.
— Pode me mostrar o corpo?
Sarah estava na cozinha, caída com as costas contra a pia. Taehyung se agachou ao lado do corpo. Sem tocar nela, ele fez mais alguns apontamentos na caderneta.
Grande parte da equipe investigativa utilizava tablets ou telefones para as anotações, mas Taehyung fazia as coisas à moda antiga — apesar de não renegar a tecnologia, organizava melhor suas ideias no papel.
— Algum sinal de invasão na casa?
— A olho nu, não.
— Também não me pareceu. Vamos esperar a perícia. Testemunhas no local?
— Nenhuma. Ela vive sozinha, segundo os vizinhos.
— Quem chamou a polícia?
— A irmã. Elas tinham um almoço marcado, mas Sarah não compareceu e nem deu notícias, então a irmã veio até aqui.