Inalcançável. Implacável. Indomável.
Tantos rótulos dados para o Detetive Kim, inspetor-chefe da polícia investigativa de Londres - um título que vai ficando cada vez mais pesado nas costas de Taehyung.
No ápice da exaustão, o prospecto de longas f...
Espero que gostem do capítulo! Se der, deixa seu comentário e seu voto, significa demais pra mim ♥️
A tag no twitter é #CatapultTKpra quem quiser usar S2
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Haviam esvaziado o The Catapult antes da polícia chegar.
Salvo pelo corpo de Knox, só Jungkook estava lá: de pé ao lado do ringue, expressão completamente neutra, braços cruzados e uma perna entrelaçada sobre a outra. Ele se manteve naquela posição e se recusou a falar até que alguém da Homicídios chegasse. E foi o que disse ao policial que o abordou.
Obviamente, o policial ignorou o estranho pedido.
— O senhor precisa nos acompanhar, ou teremos que algemá-lo-
Jungkook deu-lhe um olhar gélido. Ele já tinha se comunicado com a MI5, mas não deixaria a cena do crime sem Taehyung, sendo levado por policiais estúpidos que não faziam ideia do quão complicada era a situação.
Ele não achava que seria preso sem uma ordem judicial, sendo um agente do MI5 — só que os policiais ali não sabiam daquela informação, e ele não revelaria sua identidade para os quatro ventos.
E não era como se ele carregasse seu distintivo por aí para provar, ainda mais quando estava em um disfarce.
— Chame-o-Detetive-Kim — falou, entredentes.
A menção do nome deixou o policial atônito, em primeiro instante. Jungkook agia estranho em tudo; afinal, quem permanecia na cena de um crime, depois de todos fugirem? E agora ele chamava por um Detetive em específico...
Jungkook podia ver nos olhos do policial que ele estava considerando realmente prendê-lo.
Por sorte, o rádio dele tocou naquele mesmo instante, com uma ordem para que Jungkook não fosse levado.
— Mantenha o suspeito no local, sob vigília — pelo rádio, a voz chiada de Taehyung instruiu.
Ele chegou uma hora depois, encontrando Jungkook na mesma posição. O boxeador ainda usava as mesmas roupas da luta, e era a primeira vez que Taehyung o via naquela forma, trajado por completo com o calção, a regata e as luvas.
Um ar gélido circulava pelo local, agora que já não estava cheio com a plateia. Mesmo com frio, Jungkook não se mexera para se trocar. Ele sabia que aquilo tudo era evidência. Ele era uma evidência ambulante.
Taehyung encarou-o por um longo instante.
— Eu falo com você daqui a pouco. — Virou-se para o policial com uma ordem inquestionável na expressão. — Você pode nos dar espaço.
Não era um pedido e, mesmo com um olhar estranhado, o policial o fez.
Taehyung segurou-se nas cordas e subiu no ringue. A calça confeccionada em gabardine e a camisa social denunciava seu status de peixe fora d'água, pois não combinavam com a lona preta do ringue, nem com as paredes de cimento queimado do salão. Taehyung correu o olhar pelo lugar; a luz forte emitida pelos tubos de lâmpadas fluorescentes incomodou suas retinas. Pousou a atenção em Knox.
