Inalcançável. Implacável. Indomável.
Tantos rótulos dados para o Detetive Kim, inspetor-chefe da polícia investigativa de Londres - um título que vai ficando cada vez mais pesado nas costas de Taehyung.
No ápice da exaustão, o prospecto de longas f...
Espero que gostem do capítulo. Eu ando meio xoxa capenga, mas torço pra isso não estar refletido na escrita. Obrigada pelo apoio, pelos votos e comentários (づ ̄ ³ ̄)づ
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Taehyung havia de fato atirado em Jungkook na primeira vez que se viram.
Na época, ele trabalhava em outra divisão da polícia, que ocasionalmente cuidava de emergências nas ruas, quando recebeu um chamado sobre um assalto em banco.
Alguém entrara em uma agência do HSBC, que estava entre os bancos mais influentes do mundo, com um machado. O que era uma ideia idiota, para se começar, mesmo em se tratando de uma agência pequena.
O alarme do banco tocara, acionando a polícia. Via de regra, era o tipo de missão para mais de uma viatura, e mais de um policial, mas Taehyung era o único agente próximo. No rádio, tinham dito a ele, logo que chegara na rua de destino:
— Estamos com acesso às câmeras de segurança. O sujeito está segurando um machado, e parece fora de si. A equipe analisou, e ele não está em pé de tentar negociar. Consegue entrar na agência, Kim?
— Há outras pessoas dentro?
— Temos duas mantidas presas. Eram seis, mas quatro conseguiram correr. Agora, ele está tentando quebrar o caixa eletrônico perto da porta, bloqueando a passagem do restante.
— Ele está ameaçando alguém diretamente?
— Ele já balançou o machado na direção dos outros, mas é impossível saber o que ele está dizendo.
— Então ameaçou. Me passe a descrição física dele.
— Alto, cabelo preto e curto, veste uma calça jeans e uma camiseta do Manchester United. Não está usando máscara, nem nada do gênero para se disfarçar.
— Que estranho — Taehyung havia murmurado, ao mesmo tempo que formulava sua teoria. Muitos padrões levavam a crer que se tratava de uma pessoa com dependência química, desesperada por dinheiro.
Com o aval da equipe, Taehyung empunhara a sua arma, puxara a porta e entrara na agência com a mira apontada para o assaltante.
O homem que segurava o machado era mais jovem do que Taehyung imaginara, pela descrição dada. Mais bonito, também, ele registrou de maneira passageira.
— Polícia. Deixe o machado no chão e coloque a mão na cabeça — a voz poderosa de Taehyung havia ordenado.
Ao invés de seguir as instruções, o outro havia aberto a boca, como quem estava prestes a dizer algo, e virado o rosto para trás — no que poderia ser interpretado como a procura por uma forma de escapar…
Bem, ao menos foi a forma com que Taehyung havia recebido o sinal. E, em seguida, seguiu-se precisamente a atitude que o fez parar de realizar missões de rua: Taehyung atirou.