Morta

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"Você tem um bom coração Mas eu sei que isso muda Uma maré inquieta, indomável Você veio em meu caminho E eu sabia Que uma tempestade poderia vir também Você me levantaria alto, ou me deixaria cair Mas eu peguei sua mão"

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"Você tem um bom coração
Mas eu sei que isso muda
Uma maré inquieta, indomável
Você veio em meu caminho
E eu sabia
Que uma tempestade poderia vir também
Você me levantaria alto, ou me deixaria cair
Mas eu peguei sua mão"


Cersei nunca foi odiada, como Lyanna Stark foi.
Embora ela tenha feito basicamente a mesma coisa que a garota loba fez, foi visto como apenas o carma batendo na porta de Lyanna.
Seu casamento foi visto como legítimo, muito por influência de seu pai.
Ela conseguiu tudo o que queria, ela era a rainha como Tywin prometeu!
Os únicos empecilhos eram os três pirralhos, Rhaenys, Aegon e Joneghar.
Felizmente, ela podia ignorá-los, pois Rhaenys e Aegon eram criados como a mãe queria e absolutamente ninguém naquele castelo se importava com Joneghar, que não tinha nenhuma característica Targaryen.
Ela só via as crianças esporadicamente, os filhos de Elia escoltados por guardas dorneses.
(Por que a Martell não era tola de confiar a segurança em qualquer guarda sem lealdade a Dorne, com Rhaegar casando com outras mulheres e sendo um idiota que já pôs a vida dos dois em perigo antes.)
Ela sabia que seria difícil se livrar de Aegon para seu filho herdar, mas era só ter um pouco de paciência, seu pai logo resolveria.
Tinha Rhaegar só para ela mas...
Ele não era tão bom quanto ela achava que seria.
Nem na cama, nem fora dela.
Então, para se proteger da indiferença do marido, ela começou a se iludir.
–Ele me ama, ele só não sabe demonstrar. -ela afirmava para si mesma.
O único interesse de Rhaegar era seu útero.
–Preciso da minha Visenya, minha terceira cabeça de dragão.
Ele começou a ficar chato com isso e ela perdeu a paciência com ele.
Pelo menos ela tinha Jaime, que dava a ela todo amor e atenção que Rhaegar não dava.
Quando ela finalmente engravidou, não sabia quem era o pai do bebê.
Ela ficou muito feliz quando Rhaegar a cobriu de atenção.
–Finalmente minha Visenya. -ele dizia, acariciando encantado sua barriga.
Cersei ficou muito feliz com o afeto que ele demonstrava.
–Visenya, Visenya, Visenya. -parecia ser a única coisa que ele era capaz de falar.
Então chegou a hora do parto.
–Você me ama, não ama, Rhaegar? -ela pergunta, sentindo as dores.
–Sim, sim, claro. -ele diz, em um tom falso.
Ela fingiu acreditar, sabendo que seu amor era condicional a se ela daria a sua preciosa Visenya.
O parto foi difícil e ele ficou impaciente.
–Cortem ela! Não deixem minha Visenya sofrer mais! -ele diz, decidido.
Cersei fica desesperada.
Quando a faca rasga seu ventre, ela grita.
–Seu verme desgraçado! Você disse que me amava!
Rhaegar a ignora.
–Eu preciso de Visenya!
O procedimento continua.
–Meu rei. É um menino.
Rhaegar sai frustrado do quarto.
–Joffrey. -ela diz, sorrindo para o filho, mesmo sabendo que vai morrer.
Ela acaricia seu rosto.
–Eu não queria te deixar. Eu te amo, meu filho.
Ele é retirado.
Cersei aguenta por algumas horas, com febre, com dor e sangrando, enquanto cuidavam do recém-nascido, até a morte finalmente chegar.
Até o fim da vida Cersei fingiu acreditar no amor de Rhaegar por ela. Ela precisava.

As Seis Esposas De Rhaegar Onde histórias criam vida. Descubra agora