Através do plano inexistente

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Era cinco da tarde de uma terça-feira e a casa de Gina estava uma loucura

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Era cinco da tarde de uma terça-feira e a casa de Gina estava uma loucura. Após a faculdade fui diretamente para a casa dela com o intuito de falar com Ron para detalhamos o seu plano daquela noite quando fosse se encontrar com Pansy. Porém, assim que entrei na casa já observei uma panela de pressão voar - passando perto de meu rosto - e atingir a parede oposta caindo ao lado do corpo de Percy que tinha se jogado contra o chão para evitar que fosse atingido. 

— Oh, Hermione querida. — olhei para Molly que veio ao meu encontro me esmagando em seus braços. — Desculpe, quase te machuquei. Como você está? 

— Estou bem e você? — ignorei seu pedido de desculpas. Estava tudo normal, aquela família era louca. Estava acostumada com todo aquele barulho insano, os gritos, os objetos voando. O que mais poderia acontecer por ali? A família toda morava numa casa no final de uma rua sem saída, a entrada da casa era bem feita, o jardim bem cuidado, o carro de Gina, o carro de Arthur, a bicicleta de Ron e a moto de Jorge estava na garagem. Todo mundo estava bem, pelo visto. 

— Olha aqui garoto… — Molly desviou a atenção para Percy que se levantava do chão. Pegou o seu salto e jogou contra o rosto dele acertando-o em cheio. — TRATE DE IR TRABALHAR AGORA SEU ANIMAL IMPRESTÁVEL! — fechei os os olhos por alguns segundos para ver Molly correr em direção de Percy que fugiu dela e ficaram num pega mais não pega com o sofá no meio. — VOCÊ ACHA QUE VOU CUIDAR DE VOCÊ PARA SEMPRE? 

— Mamãe… — Percy fez um bico. Aquele homem era um preguiçoso ambulante, era exatamente por isso que estava divorciado e com uma galha bem decorada no meio da cabeça. — Você sabe que odeio aquele emprego. 

— Eu não quero saber, é o seu vigésimo primeiro emprego que  SÓ TEVE NESTE ANO! — Molly estava vermelha diante da sua raiva. — Se você perder esse emprego, EU VOU TE COLOCAR NO MEIO DA RUA! — vish, ela estava irritada mesmo. Acho que até Percy percebeu, pois ele pegou a sua mochila e saiu correndo de casa. Esse cara ainda é pai, acho que por isso Audrey meteu-lhe chifre com o dono de uma loja de artesanato. — Esses meus filhos ainda vão me deixar louca! — Molly respirou fundo arrumando seus cabelos, percebi que ela usava um terninho claro quando foi buscar o seu salto do outro lado da sala. Ela deveria está se preparando para ir trabalhar, ela era secretária de uma agência de advocacia. — Está atrás de Gina? Ela está socada naquele quarto com Harry. Se eu tiver outro neto, vou morrer. Não tenha filhos Hermione, eles parecem umas sanguessugas, suga tudo, sua paciência, sua vitalidade, sua juventude, sua PAZ! — até eu estaria estressada, três dos seus filhos tinham mais de 30 anos e ainda estava na casa da mãe. Tirando Gina e Ron que eram os mais novos, os outros nem fizeram o favor de saírem de lá. Não duvido Molly expulsar todo mundo.

— Mamãe que gritaria é essa? — desviei minha atenção para o filho mais velho. Gui apareceu na sala com o seu caçula nos braços, Louis era a coisa mais fofa. — Conseguiu expulsar Percy? — Gui olhou pela sala atrás do irmão.

— Sim, qualquer dia irei jogar ele no meio da rua mesmo. — Molly afirmou, eita, ela está cansada do filho preguiçoso dela. Observei que Molly se aproximou de Gui e avaliou o seu rosto. — Você já estava fumando? Isso são horas? — ela mexeu a cabeça como estivesse indignada. 

Através da janela - Dramione - Concluída Onde histórias criam vida. Descubra agora