O amor pode está ao seu lado, bem precisamente na casa ao lado. Nunca pensei que viveria um grande clichê de ser apaixonada pelo meu vizinho, mas acredite em mim, Draco Malfoy é irresistível demais. Eu, a grande protagonista da história está determi...
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Eu poderia está toda atolada.
Mas não, eu estava tentando não ficar dessa forma em um restaurante tão chique como aquele. Ave Maria, salve-me de passar uma vergonha estrondosa hoje à noite. Se meus sogros não me aprovarem como eu irei me casar com o Draco? Eu só peço um pouco de de sorte nessa minha vida, só por hoje.
— Oh, eles estão ali. — Draco apontou para a mesa onde seus pais já estavam sentados. Poderia acontecer um assalto, né? Por que se eu me borrar nas calças posso culpar o medo.
Diferente de qualquer outro tipo de encontro, eu já conhecia os pais de Draco, já havia trocado algumas palavras com eles nesses anos que se passaram. Narcisa dentre eles era àquela que eu mais tive contato, graças a minha mãe e suas loucas corridas.
Eles pareciam uma família daquelas de pôr em uma página de algum jornal: Mais perfeita que a Cinderela.
Tá, eu amava o conto da Cinderela. Quem não quer encontrar um homem rico e parar de ser uma pobre empregada sem remuneração? Assim que eles se mudaram eu me lembro que passei alguns dias grudada na janela do meu quarto observando como eles agiam. Ok, eu poderia está um pouco obcecada naquela época, mas nada que eu não tenha superado.
Narcisa era uma mulher forte e educada. Todas às vezes que falei com ela sempre me tratou muito bem, era uma Pediatra e batia em Draco com uma vassoura, olha que demorou para ele conseguir se livrar daquela surra, apanhou até os 18 anos. Eu tinha inveja quando ela saía com Luna para fazerem "coisas de nora e sogra", eu me imaginava naquele lugar com ela. Claro, só tirando o dia que Narcisa quebrou um jarro na cabeça de Luna quando eles terminaram, ok, hoje entendo que deveria ter sido porquê Luna havia traído Draco com o melhor amigo dele.
Draco e Dino devem se entender muito bem em questão de chifre. Depois disso comecei a pisar em ovos com ela, não queria ter um jarro quebrado na minha cabeça também e vê-la chorar durante três meses por ter quebrado um bem precioso para ela. Também Narcisa era a louca que colecionava itens de artesanato, peças caras e estranhas.
Não foi difícil descobrir isso quando ganhei de Natal um bule de chá que veio de sei lá de onde, que existe sei lá quanto tempo. Está guardado no meu guarda-roupa até hoje.
Draco só puxou na mãe o seu lado mais furioso. Com toda certeza foi.
—Mãe, pai.
— Olá meus amores. Como está Hermione? — Narcisa se levantou e me deu um abraço, droga, minha barriga poderia parar de querer dar uma festa no vaso sanitário.
— Estou ótima. E você Senhor Malfoy?
— Lucius, apenas Lucius. Estou bem e você?
Olhei para o pai de Draco.
— Estou bem.
— Vamos se sentem, podemos pedir? — Narcisa perguntou pegando o cardápio e me entregando. Será que tem algo que seja apenas salada? Restaurante caro, deveria ser todos assim.
