25 de Outubro
Querido Will,
Hoje era dia de ir para casa de papai, eu preferia quando passava os domingos na sua casa, no almoço era sempre macarronada, acho que por isso minha paixão se tornou macarronada, sua culpa, tão grande culpa. Mas desta vez nada de comida preferida ou de jogar Quiz no tapete de rosas da FIA Marie, eu teria de me conformar a comer bife e a olhar para o trânsito caótico da ponte de São Francisco. Mesmo não falando muito acho que você sempre soube da minha péssima relação com o senhor George, acho que nunca o chamarei de pai em voz alta, era difícil olhar para ele quem dirá o chamar de pai, mas você me entendia sempre, sabia que em qualquer lugar estaria rezando por mim, alias precisava falar com o pastor Dalton Lara assumir seu papel na igreja, é claro que não me esqueceria disto.
Levei o livro para poder terminá-lo durante esse tempo vago, era assim que eu me refugiava sem você: entupida de histórias "faz de conta", se eu começasse a ver zumbis saiba de ante mão a culpa é sua, novamente. Ao chegar na casa de "papai" , fui ver Jane, aquela pequena continuava esperta como sempre, fez questão de perguntar se eubhavia saído para "me divertir", como se isso fosse realmente possível. Gastei o resto do meu final de semana enfiada em quarto azul, fomjma decoração de carros e artigos que aos poucos iam compondo um quarto de bebê. Já não bastava ser um frio e ríspido ainda teria de ter um filho com aquela atriz genérica, ela se achava por que fazia peças em um teatro qualquer, eu sabia que mesmo sem ter visto alguma sequer era comparável as da Broadway, então já não valia a pena.
Chegou a hora de voltar para casa, enfim ver o Stuart (era o coelho que mamãe havia prometido trazer da casa de vovó), e ter uma companhia masculina, não que ele fosse substituir você, ele seria apenas o homemzinho da casa, porém era bom saber que a partir dali eu não estaria só, sim incompleta ainda, não mais só.
Já estava tarde quando o novo integrante da familia veio em uma casinha até modesta. Ele era albino, com olhos bem marcantes iguais os de vampiro de tevê, mas eu o adorei e certamente você também teria gostado dele, se estivesse aqui. Cuidei de tudo que fosse preciso para Stuart ficar confortável, mas percebi que o deixar livre era melhor. Antes de deitar-me peguei o Ipod e pus para tocar Ed Sheeran, você o adora, aprendeu a tocar "Don't" do álbum "X", também lembro que você dançou muito ao som de "Sing". Olha você é pessimo dançando, sempre vou guardar essa lembrar ara depois poder te zuar por aquele dia, e não beba mais Ice numa segunda a tarde, sua mãe vai acabar me culpando por isso da próxima vez.
[...]Acho que entendi por que me sinto tao incompleta sem você, a maioria de tudo que aprendi a gostar foi contigo, sei que apesar de irônico vice sempre se afundou em livros, eu quis lhe acompanhar e acabei me apaixonando pela leitura. "Estou a procura de alguém que me acrescente coisas na vida como William Jasper.", irei pôr em um cartaz ok?(risos) Desconsidere, eu sei que você vai voltar, não irei precisar se outro, tenho certeza, então prepare-se para uma lá batalha de boliche, juro que vou me esforçar me para ganhar.
Já se passaram três dias e noticia alguma de você, tudo bem eu me conformo, você não é o centro do meu mundo, só estou preocupada com que você pode estar pensando em fazer, bem você entendeu, pois já vou o dia não foi dos melhores e eu já devia estar dormindo.Com carinho e beijos de takô,
Ema.
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Beijos de Takô
RomanceEma começa a escrever cartas para Will quando este decide ir embora, ela tenta manter uma vida normal em meio a falta que seu amigo faz, mas se vê em uma depressão com o passar do tempo. Will faz uma viagem para tentar esquecer o que viveu ao lado d...