"𝑣𝑜𝑐𝑒 𝑐𝑟𝑒𝑠𝑐𝑒𝑢..."

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Eu odiava as carruagens mais que tudo, eu me sentia enjoada e as crianças estavam brigando na outra carruagem, dava para ouvir de longe. Aegon dormia na mesma carruagem que a minha sentado em meu lado com a cabeça em meu ombro e Dianna estavam na minha frente fofocando sobre as demais empregadas do castelo, meus momentos "sozinhos" com Dianna era maravilhosos, eu me sentia uma jovem que não teve a sua juventude roubada novamente, Maegor estava nas mãos de outra baba na carruagem das crianças e Damion optou por ir de cavalo. O tempo passou rápido levanto em conta os bons momentos com Dianna e logo ouvi rugidos que não eram de Cannibal muito menos dos jovens dragões de Nymeria e Valyria ou o grande dragão Sunfire, estávamos em Dragonstone davavpara se notar, minhas emoções se misturavam eu não sei se estava preparada para encarar todos "eles" sem Daemon ou Jacerys (que demoraria mais alguns dias para chegar) por perto, Rhaenyra fazia muita falta por mais que eu e lá tivéssemos nossas brigas e desavenças...

- Rei Aegon II, rainha Visenya e seus herdeiros , Damion, Valyria, Nymeria e o jovem Maegor. Somos anunciados e recebidos no castelo por ninguém mais que Demetria. A garota tinha mudado, não via mais juventude e glamour nela, talvez estes anos de tentativas de engravidar tenham acabado com a mesma, ela não se contentava com um herdeiro, com o tempo Demetria percebeu a pressão do trono em suas costas e amadureceu seu pensamento de ganância, eu admirava isso.

- Visenya, Aegon... como estão? Fizeram uma boa viagem? Demetria pergunta se aproximando.
- Foi... eu tento falar mas sou interrompida por Aegon.
- magnífica de fato, poderia nos mostrar nossos aposentos? Estamos cansados e Visenya precisa acalmar sempre seus nervos nervosos... O garoto diz rindo e Demetria me olho de lado com uma risada de deboche.

Ele estava brincando comigo? Por que ele sempre consegue acabar com tudo?

- De fato marido, nem todos tem o dom de hibernar em qualquer canto que toca como você, e seu sorriso está lindo Demetria, pena que seu corpo não acompanhou essa beleza, parece cansada, acabada... você deve buscar aposentos também. Eu digo rindo em tom de brincadeira mas sabendo que tudo o que eu falava era verdade, ambos deram risadas sem graça e um silêncio mortal se instalou até que Nymeria viu um garoto correndo pelo castelo.

- Olha mãe! Ele tem uma espada de madeira! Venha Valyria! A pequena correu atrás dele puxando sua irmã Valyria que parecia estar prestes a dormir ali em pé.

Demetria olha estranho para a pequena menina e eu em vez chama-me a atenção das garotas percebido olhar de Demetria e me senti "ofendida" pelo olhar de mal gosto para a criança.

- Vão meninas, só voltem com esta espada quebrada ao meio.. eu falo rindo tirando expressões de choque de Aegon e Demetria e um riso baixo de Dianna.
- Lindos não são? Realmente uma preciosidade, mas voltando aos quartos, onde estão? Eu digo andando para dentro do castelo.

A garota é acompanhada por 4 guardas que a mostram nossos aposentos juntos de nós. Eu coloquei minha mãe em um canto do quarto e me sentei na cama olhando em volta tendo diversas lembranças nostálgicas, o cheiro, a decoração... até mesmo os chãos de pedra gelados.... Tudo aqui grita casa.

Naquela noite eu me banhei e coloquei uma camisola longa rapidamente indo visitar os quartos das crianças. No caminho de volta barulhos me chamam a atenção, eu puxo uma adaga de minha coxa e ando lentamente me preparando para ferir qualquer invasor. Quando eu estava pronta para esfaquear que seja o mesmo mostra sua face revelando Aemond. Ele não tinha mudado nada, continuava maior, com os mesmos olhares e com o mesmo cheiro.

- Aemond... eu... eu sinto... eu digo confusa perdendo totalmente meu modo rugido d etapas e agir.
- Você cresceu sabia? Quero dizer... cresceu rápido demais... fico feliz que tenha vindo, eu sei que pode não ser fácil, sinto muito por sua mãe Visenya...
- Tudo... tudo bem, obrigada Aemond. Por que ele estava tão calmo? Ele me olhava como um soldado olhava para sua espada favorita, tinha saudade e pureza naquele olhar.
- Sabe... adaga na coxa? Você mudou muito mas ao mesmo tempo não mudou nada... continua linda Visenya... o garoto diz se aproximando olhando para baixo e me dando um beijo na testa.

O que estava acontecendo? Fazia anos que não nos víamos ou nos comunicávamos.

- Aemond... você é pai, eu sou mãe... sabe a quanto tempo não nos vemos? Eu digo.

- Eu sei... nao estrague, minha mente esta tentado não lembrar disso...

- Eu... eu acho que te vejo... amanhã Aemond? Eu creio que talvez esteja tarde... Eu digo.

- Muito bem, não é adequado uma dama ficar sozinha com um lorde a está hora da noite... Aemond diz de virando com um sorriso de canto e seguindo seu caminho.

- O que acabou de acontecer? Eu digo baixo para mim mesma.

Eu me viro e assim com Aemond sigo meu caminho... O que aconteceu? Ele age como se nada tivesse acontecido... Ele deve saber algo sobre a morte de minha mãe, não é possível. Eu sinto uma sensação de raiva, confusão e ansiedade... eu escutei cannibal rugir e sabia que eu não estava bem... Eu fui até a praia onde Cannibal rondava e tentei gritado para ele pousar mas nada adiantou, quando olhei mais de perto tampando o sol de meu rosto eu vi que cannibal estava perseguindo um dragão menor e eu fiquei assustada e com medo de arrumar problema.

- Caramba, caramba! Cannibal! Pare com isso! Fiquei muito tempo igual uma louca gritando na praia até que um garotinho moreno de olhos violetas chegou correndo.

- BELIAL! O garotinho grita vendo Cannibal ir atrás de seu dragão...

- Céus... se Cannibal comesse aquele dragão eu arrumaria um problema, aquele era o filho de Demetria, fico chocada que ele conseguiu escapar de Valyria, poucos conseguem...

- Faz alguma coisa por favor! Ele vai engolir meu dragão! O garotinho diz.

- Eu... An... putz... Eu digo nervosa sem saber o que fazer. De repente o garoto corre até um de seus soldados e eu vejo os mesmo indo ate uma torre onde a um Scorpion e eu corro atrás do garoto assustada!

- NÃO! Eu grito mas já é tarde quando a grande flecha é atirada. Cannibal desvia de tiros fatais mas a grande flecha acerta seu ombro e o dragão ruge alto dando tempo de pousar na praia rugindo enquanto o dragão do pequeno garoto foge. Eu corro até cannibal e começo a acariciá-lo tentando o acalmar, eu vou até seu ombro machucado e subo no dragão tentando chegar perto de seu ombro e o mesmo não nega ajuda. Eu seguro a grande flecha e tento a puxar fazendo o dragão rugir e virar seu rosto para mim.

- Você não me assusta! Agora fique quieto! *eu digo fazendo mais força e caindo do dragão conseguindo tirar a flecha o fazendo rugir ainda mais. Eu o acariciei novamente e olhei para o menino no topo da torre indo atrás dele.

- Você é louco! Se você tinha medo de perder seu dragão agora tenha medo de perder sua vida! Eu digo e vejo Demetria se aproximar.

- Ei... caramba ele é só uma criança... ele não sabe o que faz, ele se desculpa... e não ameace meu filho. Demetria diz

- Então o mantenha na linha! Eu disse encarando o garoto e me virando voltando para a praia indo atrás de cannibal para acalma-lo.

Eu estava cansada de tudo aquilo, aquele lugar me lembrava de minha mãe, de meu irmão... e eu tinha que lidar com Demetria e seu filho. Poderiam me machucar e me insultar se quisessem mas não podiam machucar meu dragão, parecem que os mesmo não tem medo de perder a vida.

A continuação de green flames está no perfil

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