Um, dois, três, e de novo

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                                                              04/10/22

 
Eu quebrei as amarras do passado
enquanto o vento forte passava
e gritei sobre o que me feria
mesmo temendo que você não se importava.

Cantam para não ser tão cruel
mas sigo matando todo meu ar
pergunto se eu não fizer
quem será o responsável por me poupar?

E talvez tenha sido mesmo uma má ideia
ruim ter descoberto isso da pior forma
percebi uma frieza incomum na hora
e definitivamente não foi uma atitude morna.

Não consigo poupar lágrimas ou medo
aconteceu, me abri e não dá para voltar
a questão que perfura é, se eu a perdi
ou no silêncio, prevaleço a esperar.

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