Vale do Orvalho

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                                                  16/10/22

 
Eu caminho pelo vale verdejante
com meus tênis sujos de terra
resplandecia, naquele dia calmo
meus pensamentos que imitavam o vento
o movimento simples do soprar.

Eu adentro pela floresta florida
e meus passos soam cautelosos na grama
apenas me deixo cair nas memórias
memórias insípidas, onde eu me parto
cada motivo disso, mais cruel que outro.

Eu sinto o cheiro de grama molhada
graças a tempestade do dia anterior
nesse lugar, mesmo tudo desabando
ele se mantém de pé e florescendo
deveria tomar isso como um exemplo?

Eu me deixo cair sob a luz fria
o Sol se foi antes de brilhar
mas não me preocupo com nada
aqui, pelo menos, eu consigo descansar
ao contrário do mundo lá fora.

— Eu me permito descansar no Vale do Orvalho.

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