act one - 01. D&D.

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𝐖𝐑𝐎𝐍𝐆 𝐕𝐈𝐄𝐖 :
você é a maior loucura
em que eu ja me meti.

alicia hopper's onERA MAIS UM dia de aula normal, o sinal para irmos embora daquele lugar acabará de bater, mas como vida de "irmã mais velha" não é fácil, eu estava sendo obrigada a acompanhar as crianças até a casa de Mike. Eu digo irmã mais velha entre aspas, porque eu não tenho irmãos, mas como a Joyce e meu pai são amigos desde quando estudavam, eu acabei conhecendo o Jonathan, que me apresentou o Will, e o Will me apresentou sua trupe de amigos, e seus amigos me apresentaram suas famílias, dessa maneira, eu acabei me aproximando de todos eles.

Agora é aguentar todo esse trabalho, só deixando claro que eu não recebo um tostão por isso! Mas sendo sincera, ate que é divertido, eu acho tão engraçado eles jogando aquele joguinho estranho, posso ficar quanto tempo for necessário ouvindo as risadas e vendo o quanto se divertem juntos. De vez em quando eu até sou obrigada a me fantasiar pra ajudar nas campanhas, e antes que me perguntem, eu não faço a mínima ideia do que é isso.

SAI DA MINHA SALA com um sorriso simpático esboçado em meu rosto, eu ja estava acostumada, não podia demonstrar o mínimo de tristeza na escola, aquilo facilmente viraria uma bola de neve gigantesca, e todos ficariam me perguntando oque tinha acontecido, sabe, essa é uma das partes ruins de ser conhecida pelos alunos, a outra é...

— Ae Alicia! Ta indo cuidar das suas crianças? — Uma voz grossa e debochada ecoa pelo corredor, eu poderia reconhecer essa voz a quilômetros de distância, era Steve Harrington, a outra coisa a que eu iria me referir. Ele é in-su-por-ta-vél

— Eu to sem paciência hoje! Da pra me deixar em paz? — Respondi de forma clara, voltando meu corpo em sua direção enquanto revirará os olhos, eu realmente estava exausta e conversar com aquele ser só me deixaria mais irritada. O problema é que eu não percebi que ele estava perto demais.

— Qual é, Viturino! Só fiz uma pergunta. — Ele insistia, e eu só conseguia sentir a fragrância do perfume enjoativo que ele usava. Ugh!

— Vai se fuder, Steve! Ja falei pra você me deixar em paz. — Não pensei duas vezes em lhe dar um bom empurrão, só de notar o quão perto meu corpo estava do dele, já sentia subir pelas minhas veias, uma raiva incontrolável. O que ele pensa que esta fazendo?

— Você tá maluca, Alicia? — Ele falou provocativo, seus olhos se arregalando ao sentir o impacto do empurrão. O rapaz se aproximou de mim novamente, e eu não vou mentir, senti um leve medo do que ele poderia fazer. — É bom mesmo que você fique com esses esquisitos, só eles pra gostar de você. — Proclamando as ultimas palavras bem perto de meu rosto, Steve saiu andando, rindo com aquele bando de chatos que ele chama de amigos, e com a namoradinha, Nancy. que ódio desse sujeito!

Nancy e eu ja fomos amigas muito próximas por um tempo, mas ela ficou estranha depois de começar a namorar, ela mudou de vida por causa dele. Agora, ela com certeza deve me odiar, o motivo? Eu não sei, só sei que ainda a considero muito.

SAI DO colégio pela porta principal, pois ficava mais perto da ala infantil. Estava meio frio, mas de qualquer maneira, ainda tinha sol. Encontrei com Jonathan, parado ao lado de um carro, corri até ele, para pelo menos tentar pedir para ir comigo até a casa dos Wheelers, grandes chances dele recusar, mas era bem melhor do que ficar sozinha.

— Ei, Jonathan! Você podia vir comigo buscar as crianças ne? Eu vou passar o dia la nos Wheelers.

— Não sei porque você continua fazendo tudo oque eles pedem, Alicia. — Jonathan disse como se não se importasse, procurando algo em sua bolsa.

— Eu gosto das crianças! E elas vão gostar de ter você por la.

— Fica pra próxima. — Jonathan parecia ter certeza de sua decisão, e eu provavelmente não ia conseguir convence-lo.

Aff, ele é muito chato, peguei minha bicicleta e sai pedalando ate an ala infantil, as crianças com certeza já estavam saindo. Cheguei e deixei o veiculo apoiado em uma guia vaga. Eles estavam me esperando na porta, Mike e Lucas pareciam irritados.

— Chegou quem não devia. — Disse Mike, rindo.

— Finalmente! Não sabia se você tava vindo de bicicleta ou de jegue. — Resmungou Lucas.

— Eu falei pra eles terem paciência! — Dustin.

Os meninos vieram em minha direção e me abraçaram, eu amava quando eles faziam isso, me sentia uma mãe... mas amava! Todos pegaram suas bicicletas e fomos até a casa de Mike, pedalando. Assim que chegamos, eles desceram para o porão, e eu fui ate a cozinha, falar com Karen, que eu carinhosamente apelidei de Dinha.

— Oi Dinha! Oque você ta fazendo? — Me apoiei na bancada, deixando a mochila em um banco ao meu lado.

— Bom dia, Alicia! Estou fazendo o almoço, vai ficar por aqui, querida? — Ela secou as mãos em um pano e veio me cumprimentar.

— Vou sim, se não tiver problema! Os meninos querem que eu assista ao joguinho deles.

— Claro que não tem problema, você é sempre bem vinda em minha casa! — Disse Karen, voltando a cozinhar. — Aliás, Alicia, você sabe da Nancy? Ela costuma ser a primeira a chegar normalmente.

— Não faço ideia, Tia Karen. Vou ir la dar uma olhada nos meninos, mas a comida esta com um cheiro ótimo!

Se tem uma coisa que eu odeio, é mentira, eu odeio que mintam pra mim, eu odeio mentir. Eu sabia muito bem onde a Nancy estava, com certeza dando uns amassos com o Steve no banheiro da quadra. Eu ja encontrei os dois nessa situação, foi nojento e constrangedor. Mas agora ja foi, resolvi não contar a verdade pela Nancy, porque se fosse pelo Steve, eu ja teria contado até pro prefeito dessa cidade!

Desci as escadas ouvindo os gritos e risadas do grupinho, eles pareciam bem concentrados. Me sentei no sofá e apenas fiquei calada, tentando entender alguma coisa do que eles falavam.

JA TINHA SE PASSADO DEZ HORAS e eles ainda estavam la, falei com toda a família do Mike, inclusive com a Nancy, e consegui fazer todos meus deveres de casa atrasados, o tédio, devidamente, transforma as pessoas! Sra. Wheeler ja estava brava com o horário, tinha aula no outro dia. Ela abriu a porta do porão e gritou la do andar de cima:

— Crianças! Chega por hoje, vocês tem aula amanhã.

Mike subiu as escadas resmungando, enquanto os outros pegavam as mochilas e subiam para a garagem, onde estavam suas bicicletas. Como sempre, risonhos. Eu os segui, já sentindo meu corpo estremecer por completo, a pior parte do dia estava chegando, voltar para casa. A rua escura e tenebrosa, ainda mais o caminho que eu tinha que cruzar pra chegar naquela cabana. Não sei porque meu pai sempre insistia em escolher lugares tão longes!

Cheguei em minha casa, e antes de pisar o pé em seu interior, pude escutar os gemidos femininos vindos do quarto de meu pai. Estava acostumada com aquilo, ele sempre as levava pra lá a qualquer dia da semana. No fundo, eu acho que é pra esquecer um pouco a falta que ele sente da mamãe, eu também sinto. E é horrível vê-lo com tantas mulheres assim!

NO ENTANTO, não posso deixar minha vida de lado por conta desse trágico acontecido, uma hora, nos dois vamos superar.

"O encontro inesperado, as situações inusitadas, o que não foi combinado, mas tinha que acontecer."

𝖭𝖮𝖳𝖠𝖲 𝖥𝖨𝖭𝖠𝖨𝖲
oi amores, esse é oficialmente o primeiro episódio dessa fanfic, deixando ja avisado que eu não sei quantos capítulos irei fazer, mas as postagens serão diárias. Esse foi um capítulo de introdução, por isso pode parecer mais chatinho, no próximo já vai ter alguma coisa mais legal. ☝🏻 Gostaria de pedir a opinião de vocês, me ajudem dando ideias e dizendo o que acharam, o que pode melhorar. Até mais!

𝐖𝐑𝐎𝐍𝐆 𝐕𝐈𝐄𝐖 - 𝖲𝖳𝖤𝖵𝖤 𝖧𝖠𝖱𝖱𝖨𝖭𝖦𝖳𝖮𝖭 Onde histórias criam vida. Descubra agora