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Ghostface

Não sei se é frio, sono ou medo mas Sarah estava agarrada em mim como criança

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Não sei se é frio, sono ou medo mas Sarah estava agarrada em mim como criança.

O meu medo agora é ela está dormindo e eu dar uma curva e ela sair voando dessa para uma melhor.

Finalmente chegamos a onde eu queria. Encostei a moto atrás de uma pedra e Sarah se afastou descendo da moto e logo em seguida eu desci também.

— é aqui? — ela perguntou.

— gostou?

— claro que sim, amo a praia, principalmente a noite. — coloquei o capacete no guidon e Sarah colocou os braços em volta da minha nuca me puxando para um beijo.

Escutei várias histórias sobre ela até mesmo antes de entrar na escola e quando a vi, percebi o quão cobiçada, confiante e observadora ela é.

Assim que entrei percebi o olhar dela me julgando em alguns dias. Nas primeiras vezes que estive na escola, ela não reparou em mim, mas quando reparou...

Observei ela, captei tudo sobre ela, parece não se abalar e nem sentir medo com nada.

Quando começamos a conversar pensei que eu estava errado sobre ela, que na verdade aquela fama era tudo mentira porque ela era mais tímida, mais sensível.... me enganei, família.

Foi só até pegarmos o mínimo de intimidade.

Eu sei sobre a aposta dela com Alexandra. A mesma contou para Bill sem querer e ele veio diretamente me falar.

Não me abalou ou coisa do tipo, até porque eu também estava apostando ela.

— quer pegar uns drinks? — Ela perguntou olhando para o mini bar ali perto. — eu quero. — ela puxou minha mão e me arrastou até lá antes da minha resposta.

Sarah se sentou no banquinho e esperou o garçom vim até ela, que assim que a viu, deu um sorrisinho vagabundo.

— o que vai querer, Senhorita, além de meu número? — o garçom perguntou e ela deu uma risadinha para dentro.

— não vou pedir seu número, seu imbecil. Você não é bom o suficiente para mim. — ela falou sorrindo como se estivesse flertando e o sorriso do cara a sua frente tinha desabado, ele está completamente constrangido. — mas não fica triste, fofo. Talvez você consiga na próxima.

— próxima? — perguntei baixo a mim mesmo e o cara perguntou ao mesmo tempo que eu, porém alto.

— próxima vida. — ela respondeu. — dois drinks.

— de qual sabor? — ele perguntou e Sarah olhou para mim.

— maçã verde? — sugeri e ela assentiu.

— um de maçã verde e outro de framboesa. — ela respondeu e um cara mais velho veio a conprimentando.

— Sarinha, quanta honra te ter por aqui. — ele beijou sua mão e vi ela engolir seco.

𝐆𝐇𝐎𝐒𝐓𝐅𝐀𝐂𝐄? | TOM KAULITZ Onde histórias criam vida. Descubra agora