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GHOSTFACE?

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GHOSTFACE?

Lentamente abro meus olhos, sentindo um molhado em meu colo. Tudo ainda está escuro, é como se todas as luzes estivessem apagadas e o lugar fosse fechado ao ponto de nem o luar ser visto.

Sinto a minha cabeça girar, um gosto horrível na boca, e meus lábios secos. O meu corpo todo coça, como uma alergia insuportável.

Uma coceira por dentro, por dentro de minha pele.

O meu corpo todo está fraco, e mesmo não enxergando nada, tudo está meio embaçado, ou talvez seja a minha cabeça girando.

Toco em minha cabeça, tentando a fazer ficar parada e sinto meus punhos rapidamente presos contra o colchão, a coceira se tornando ardência no lugar que está sendo esmagado por alguém.

Tento falar algo, mas sinto minha garganta seca, uma voz rouca quase que inexistente tentando sair.

Shh.

O molhado de meu colo, agora está em meu pescoço, me fazendo o levantar e tentar me afastar.

— Pare... — Peço, finalmente conseguindo falar.

Fecho os olhos com força, o sentindo passar a língua sobre meu queixo, subindo até meu lábio, onde deixa uma mordida no inferior.

Solto um grunido quando sinto o gosto de sangue em minha lingua, a minha garganta automaticamente dói mais, implorando por algo para molha-lá.

Viro meu rosto, tentando me afastar. Se não fosse essa tontura e fraqueza, eu já conseguiria ter saído. Me sinto estranha, como se minha alma estivesse pesando o meu corpo. 

Sinto outra mordida, agora em meu pescoço, suficiente para me fazer quase chorar, mas não o suficiente para rasga-ló como fez com meu lábio.

— Sai... Sai de cima de mim. — Tento dizer, apenas escutando uma risada rouca como resposta.

Um cheiro horrível de álcool entra por minhas narinas, me fazendo saber que tem um bêbado em cima de mim.

— Calma, não sou eu. — O escuto.

— O... que?

— Não sou eu quem está fedendo a cachorro molhado.

Suspiro e lembro de ter chegado a festa de Halloween, não me deixando para trás, e me embebedando.

Meus dois braços são levantados para cima e apertados com apenas uma mão, enquanto a outra mão que me segurava, desce por meu corpo.

— Me solta, para!

— Calma, princesa. — Ele sussurra.

— Tom?

Apenas escuto o barulho de sua respiração pesada. Não reconheço sua voz, mas apenas uma pessoa me chama assim, e gostaria de ter a certeza que é ele.

𝐆𝐇𝐎𝐒𝐓𝐅𝐀𝐂𝐄? | TOM KAULITZ Onde histórias criam vida. Descubra agora