- Sarah Aniston é uma garota de dezessete anos com síndrome de exclusividade. Ela mora em uma cidade super calma da Alemanha, mas aquela cidade para de ser calma apartir do momento em que assassinatos horríveis acontecem nessa cidade matando seus am...
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— O negócio agora é achar o Bill. — Georg falou assim que pisamos na boate.
— Quem é aquela gatinha ruiva ali?
— Não sei, já tá interessado, Tom? — O encarei confuso.
— Tá ficando maluco? Não foi eu que perguntei não. — Falei.
— Parecia você, você sempre pergunta quem é quem nas festas.
— Eu não tenho essa voz de pau pequeno. — Georg riu. — 'Vamo logo achar o Bill que eu quero ir embora desse muquifo.
— Tom? Querendo ir embora de uma festa? — Gustav perguntou. — Nem parece o cara que chora caído no chão bêbado pedindo para não ir embora e caçando confusão com o segurança.
— Cadê o Bill?
— A última vez que eu vi ele, ele estava com uma mulher que eu tenho certeza que era um travesti. — Gustav explicou.
— Ele se amarra em travesti.
— Se não me engano foram pro banheiro limpar a roupar dela que tinha caído cerveja em cima.
— Era, com certeza era isso. — Falei irônico.
— 'Vamo curtir, tô achando ti muito tenso hoje, meu brother. — Georg falou me entregando um casco de cerveja.
— Fiquei sabendo que seu primo fez uma rinoplastia, é verdade? — Gustav perguntou.
— Sei lá, Gustav. Pergunta a ele.
— Que que deu em ti, meu velho e bom amigo? Tá todo estranho.
— Eu não tô com cabeça para ficar vendo bunda rebolar em cima de um monte de velho.
— Ou não tá com cabeça para ver bunda que não seja de uma específica. — Georg falou e Gustav riu, concordando enquanto bebe sua bebida.
— Só se for a da sua namorada. — Falei e Gustav riu mais ainda enquanto Georg fechou a cara.
— Que namorada? — Gustav perguntou rindo.
— Já terminou? — Perguntei. — Não era ela o amor da sua vida? A mãe dos seus filhos?
— A desgraçada colocou gaia em mim com um cara que parece comigo. — Georg respondeu e eu ri para dentro.
— Mulheres. — Gustav falou. — Tá pra nascer uma que preste.
— Vocês são muito virgens. — Falei e vi Bill vindo até a gente.
— Eu disse que não era travesti. — Bill falou sorrindo.
Um sorriso todo estranho, todo aberto, parecia que tinha ganhado na loteria. O que sexo não faz, não é?
— Não era travesti? Que conversa é essa, Bill? — Gustav perguntou.
