Learning to Live Again - Harry Potter ( Tradução )✔

Capítulo 11

A semana passou mais rápido do que Ellie esperava. Agora era sexta-feira, e Ellie e Isabella estavam na Toca novamente enquanto Harry estava no trabalho. Eles passaram os últimos três dias assistindo a filmes e jogando um jogo chamado Exploding Snap. Isabella adorou, Ellie, nem tanto. Ellie não via sentido nas cartas explodindo na sua cara aleatoriamente.

Todas as noites, ela tinha o mesmo pesadelo e, todas as noites, descia para preparar um chá para ela e Harry, apenas para ter um motivo para estar perto dele e conversar com ele. Ela esperava que ele se abrisse com ela sobre o que atormentava seus sonhos. Ela não conseguia entender por que isso a incomodava tanto que Harry nunca falava com ela sobre isso. Ela só desejava que ele confiasse nela um pouco mais, em vez de mantê-la à distância.

Ellie não estava se iludindo. Ela sabia que mesmo se ou quando ele finalmente se sentisse confortável o suficiente para conversar com ela sobre tudo, isso não mudaria nada entre eles. Eles ainda seriam apenas amigos. Ele não iria surpreendê-la ou algo assim só porque ele estava mais confortável perto dela, não importa o quanto Ellie quisesse que isso acontecesse.

Ele havia aberto seu coração para uma nova amizade, mas qualquer pensamento de romantismo encontrou uma resistência feroz e Ellie estava começando a se perguntar se Harry tentaria amar novamente.

Amor.

Uma palavra terrível e, ao mesmo tempo, absolutamente bela. Ela amava Harry? Claro que não! Ela o conhecia há apenas algumas semanas. Independentemente disso, ela não podia deixar de sentir que se Harry apenas abrisse seu coração para amar, para ela, então ela poderia se apaixonar novamente; assim como ela prometeu à mãe que faria depois que o pai de Isabella fosse embora.

Ela ainda tinha a poção que ele lhe dera, mas Ellie sabia que nunca a tomaria. Ela não podia deixar de sentir que eles precisavam um do outro naquelas noites em que eles sentavam e conversavam sobre coisas como almas gêmeas que se consolavam com o fato de que ambos estavam sofrendo, e que ambos tinham visto as cicatrizes um do outro e nenhum tinha fugido. .

Então, Ellie descia as escadas todas as noites, para preparar um chá para o homem quebrado que ela queria, na esperança de que, pouco a pouco, ela derrubasse as paredes que ele havia erguido em torno de seu coração.

"Ellie, querida, você está bem?" uma voz disse, arrancando-a de seus pensamentos, "Você parece estar em mundos distantes."

Ellie virou-se para a Sra. Weasley, que a olhava com uma expressão preocupada. Ela estava sentada em uma poltrona confortável, tricotando o que parecia ser um cobertor de bebê.

"Sim", Ellie respondeu, "Desculpe, só pensando nas coisas, eu acho."

"Quer falar sobre isso? Acho que ajuda a clarear sua mente quando você pode conversar com alguém sobre as coisas."

"Não, obrigada", Ellie balançou a cabeça. "Eu sinto que isso é algo que eu tenho que resolver sozinho."

"Tudo bem, querida, se você tem certeza," a Sra. Weasley sorriu, "Por que você não vai tirar uma soneca lá em cima? Vou observar Isabella um pouco. Talvez eu possa fazê-la desgnomizar o jardim para meu."

"Realmente?" Isabella perguntou animadamente do chão. "Não são aquelas coisinhas feias que parecem batatas?"

"Eu não gostaria de impor," Ellie disse embaraçosamente, "Você já está nos levando em dois dias por semana, você não deveria ter que cuidar do meu filho enquanto eu durmo."

Molly acenou com a mão em seu contra-argumento, "Não é nada querida. Terminei com este cobertor por enquanto e tenho certeza, com os pesadelos e tudo mais, você se cansa ao longo do dia. Vá em frente, será multar."