Capítulo 14 - Simone Kaulitz.

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Suyane.

— Bom dia! — A voz de Mayla se fez presente assim que a mesma apareceu na cozinha.

— Bom dia meu saco. — Bill resmungou enquanto mexia seu achocolatado.

Todos os meninos se encontravam na cozinha, com excessão de Tom. Minha melhor amiga aparentava ser a única ali que não estava de ressaca, visto que estava sorridente como sempre, enquanto os outros - incluindo eu - estavam com uma cara de enterro.

— Bom dia... — Dessa vez, a voz sonolenta de Tom se fez presente. Ele coçava seus olhos que pareciam não terem se adaptado à luz do sol ainda.

— Bom dia? Não seria "baris lous"? — Mayla diz e os garotos seguram o riso.

— Ah, começou. — O Kaulitz mais velho revirou os olhos e se juntou a nós, servindo um pouco de achocolatado em uma xícara.

— É aquele ditado... — Todos voltaram a atenção para mim. — Beibi uchasquieh. — Com excessão de Tom, todos ali começaram a rir.

— Ah, podem rir de mim, tô nem aí.

— Tem certeza? Você parece se importar bastante. — Gustav retruca.

— Quero é que vocês se fodam. — Ele pega uma bandeja de morangos e coloca na mesa.

— Você podia ser preso, sabia? Quase ocasionou uma surdez coletiva nas pessoas da festa. — Foi a vez de Georg de provocá-lo.

— Lalala, não estou ouvindo vocês. — Disse e começou a comer os morangos.

— Então o papo da surdez era sério? — Indago e cruzo os braços.

— Se eu me matar a culpa vai ser toda de vocês. Não quero ver ninguém chorando no meu funeral. — Tom sendo dramático, como sempre.

— Se você se matar, grava um vídeo e me manda? — Mayla pede.

— Como eu vou te mandar se eu vou estar morto?

— Faz uma live então. — A garota dá de ombros.

— Odeio todos vocês. Espero que vão todos pra casa do caralho.

— Eu devia ter te enforcado com o cordão umbilical, isso sim. — Bill falou assim que terminou de beber seu café.

— Hoje é o dia de ofender o Tom e ver quanto tempo ele demora pra entrar em depressão? — Questiona falando de si mesmo na terceira pessoa.

— Me dá um morango e eu vou te ofender menos. — Peço e abro a boca. No mesmo instante, ele pegou um morango e o segurou perto de meus lábios para que eu desse uma mordida.

— Agora você vai ter que parar de me xingar. — Comentou assim que eu mordi e arranquei um pedaço da fruta.

— Beleza. — Respondo com a boca cheia.

— Eu também quero um moranguinho na boca, Tomtom. — Georg disse e abriu a boca.

— Problema seu.

— Eu quero terminar. — O Wesley Safadão fechou a boca, indignado.

— Era brincadeira, amor. — O Kaulitz pegou um morango e literalmente enfiou na boca de Georg, que murmurou alguns xingamentos de boca cheia. — Não reclama. Na hora de engasgar com a minha pica, você não diz essas coisas.

— Nem vem que seu pinto é pequeno, eu quase nem sinto ele. Se eu engasgo é por causa da sua fimose. — Eu e Gustav estávamos gargalhando, enquanto Bill e Mayla estavam com uma cara de nojo.

As it was - Tom Kaulitz. Onde histórias criam vida. Descubra agora