Eu começo a olhar em volta, observo pela janela as pessoas chegando.
– Falta apenas uma hora. – eu me sentia ansiosa.
– Giulia? – Beatrice fala entrando. – Aí meu Deus, você está tão linda.
– Eu não posso fazer isso Bea. – eu falo andando de um lado para o outro.
– O que? Por que não? – Bea me encara assustada.
– Não é certo. Eu sinto que tô cometendo um pecado. – eu falo apertando as minhas mãos.
– Giulia, a igreja está cheia, seu noivo está radiante cumprimentando a todos lá embaixo. Você não pode desistir do seu casamento faltando uma hora – Bea me puxa fazendo eu me sentar.
Eu tentava respirar devagar e a encarava, Bea era a minha irmã mais nova mas muitas vezes parecia mais velha que eu.
– Por que seria errado você se casar com o amor da sua vida? – ela pergunta segurando a minha mão.
– Ele não é o amor da minha vida. – eu a encarava. – É uma história longa.
– Você tem uma hora para me contar. – Bea me dá um sorriso acolhedor.
Eu respirava fundo...
Tudo começou a sete anos, no meu primeiro ano da faculdade, Jenna insistiu para que eu fosse aquele bar e foi ali que eu o conheci.
– Oi, me vê uma água por favor. – tão me aproximando do balcão.
Um rapaz com tranças e um piercing no lábio se vira pegando a garrafa. – Dois dólares.
– O que? Que absurdo de caro. – falo brava.
– Se me disser o seu nome posso te dar de graça. – ele fala se apoiando no balcão.
– Prefiro pagar os dois dólares. – entrego a nota para ele e puxo a garrafa.
Um rapaz de cabelo curto, piercing na sobrancelha e olhos pintados de preto que estava sentado no balcão começa a rir.
– Que foi? Contei alguma piada? – eu o encaro.
– É que é a primeira vez que vejo alguém recusar em dizer o nome para ele. – ele fala rindo. – Prazer Bill. – ele estica a mão.
– Oi.. – o comprimento de volta.
– Faltou dizer seu nome. – Bill fala sorrindo olhando para Tom.
– Não vai funcionar. – respondo com desdém.
– Giulia, tá fabricando a água? – Jenna grita da mesa.
Os dois me encaram.
– Júlia? – o rapaz de trança fala me encarando.
– Giulia, com G. – eu o corrijo.
– Entendi, prazer... – ele estica a mão. – Tom, com T.
Eu tento segurar a risada. – Que seja. – eu me viro saindo dali voltando para o meu lugar.
Quando me sento é inevitável não olhar para o balcão e ver os dois conversando e rindo.
No dia seguinte eu ainda estava conhecendo o campus da universidade, eu estava realmente correndo procurando a sala enquanto olhava o papel com os meus horários, até que esbarro em alguém.
– Me desculpa... – falo olhando. – O que está fazendo aqui?
– Bom dia pra você também Giulia com G. – Tom falava rindo.
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The love for your life │ Kaulitz
RomanceGiulia fica em dúvida se deve se casar ou não no dia do seu casamento por conta de um amor do passado. Faltando uma hora para entrar na igreja ela decide contar a sua história de amor para a sua irmã.