Capítulo VI

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Eu despertava sentindo a minha cabeça explodir. Eu tentava me mexer mas sentia que eu estava presa, quando eu finalmente abro os olhos vejo o Tom deitado ao meu lado me abraçando. Ele estava sem camisa e o seu rosto estava tão tranquilo.

Eu tento sair do seu abraço até que vejo ele despertar.

– Bom dia Giulia com G. – ele fala sonolento.

– Por que eu estou dormindo com você? – A pergunta foge da minha boca sem que eu pudesse controlar.

Ele se senta na cama e leva as mãos até o rosto. – Você chorou dizendo que não queria dormir sozinha e pediu para que eu dormisse com você.

– Eu não acredito nisso. – eu falo encarando ele.

– Bom... – ele se levanta e vejo ele usando apenas um moletom largo que estava quase para descer mais que a altura da sua cintura. – Tenho quatro testemunhas, caso queira perguntar para eles.

Eu via Tom caminhar até o banheiro coçando a sua cabeça e se alongando.

Eu me olhava e via que estava somente com uma camiseta dele e calcinha. Imediatamente eu me levanto e abro a porta do banheiro com tudo e vejo ele escovando os dentes.

– Por que eu estou com a sua camiseta e cadê a minha calça? – eu o encero.

Os movimentos dele param, ele me olha confuso e cospe a pasta da sua boca.

– Você vomitou, precisamos te dar banho. – ele fala calmamente. – a sua roupa está para lavar.

– Cadê a Jenna?

– Dormindo ou transando com o Georg, não sei bem.

– Como assim transando com o Georg?

Tom da um sorriso bem de leve e me encara. – Temos tantas coisas para te contar.

– Então conta. – eu cruzava os braços por debaixo dos seios e via Tom os encarar logo o seu olhar sobe encontrando o meu.

– Bom.. –ele se encosta na pia. – Flagramos Jenna chupando o Georg no banheiro, você pediu um lanche, comeu e passou mal. Chorou por que estava com medo de dormir sozinha e se grudou em mim na hora que eu falei que poderia dormir no meu quarto. Quando eu fui sair para te deixar dormir sozinha você chorou novamente e eu tive que ficar. Depois falou que estava com frio mas não queria a coberta e pediu para que eu te abraçasse.

– Foi só isso? – os meus braços cruzados foi se desfazendo.

– Eu nunca iria fazer nada que você não quisesse, muito menos com você alcoolizada Giulia. – ele se aproxima.

– D-Desculpa e... obrigada. – eu desviava o olhar.

– Tem escova de dentes nova na gaveta, fica a vontade. – ele fala saindo.

Eu concordo com a cabeça e entro no banheiro.

Quando termino às minhas higienes eu jogo uma água no rosto, eu sentia borboletas no estômago, mas não sabia se era por conta da ressaca ou se era por estar perto do Tom. Mesmo depois de tudo o que eu disse ontem para ele.

Quando eu saio ele já está trocado e sentado na cama mexendo no celular.

– Eu deixei essa calça aí pra você. É a menor que eu tenho, então espero que sirva. – ele fala apontando para a escrivaninha ao meu lado.

– Obrigada.

Eu visto a calça ali mesmo de costas para Tom, eu consigo sentir o seu olhar conforme as minhas mãos vão subindo lentamente com a peça de roupa. Quando chega nas minhas coxas eu levanto a camiseta com o braço e olho involuntariamente para Tom que nem mesmo disfarça. Somente quando ele percebe, ele limpa a garganta e desvia o olhar.

The love for your life │ KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora