Chance a vida

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Pete Phongsakorn

Segunda-feira, 10 de setembro 09:37 da manhã.

- eu sinto muito Pete,mas os resultados não melhoraram.....e tudo indica que você pode morrer a qualquer momento. - dizia doutor Kavinsk que tinha o olhar baixo..

- Tudo bem, muito obrigado senhor - Levanto agradecendo

- Boa sorte, e tenha uma boa vida. - fala por fim e dou um sorriso saindo da sala.

A mais ou menos dois anos, descobri que estava doente, no início era dores de cabeça que não passavam com nada, depois a vista embasada, no início não achei necessário procurar um médico, mas depois de desmaia no trabalho, tive que procurar, e foi aí que descobrir que estava com uma doença que nem os médicos sabiam o que era ao certo. Foram um ano de exames atrás de exames, e sempre sem nem um resultado, minha vida desde aí, começou a virar de cabeça para baixo. Apesar de minha família ser rica, eu sempre trabalhei para não precisar de dinheiro deles, e nunca pensei em trabalhar na empresa de meu pai, após saberem que eu estava doente, meus pais pediram para que eu voltasse a morar na casa deles, e que iriam me ajudar com tratamentos e eu não devia me preocupar com nada, de começo, neguei,não queria isso,mas no fim, acabei aceitando.

Vinha me preparando para essa conversa com o doutor Kavinsk, e bom, ela finalmente chegou, agora o máximo que eu podia fazer era viver, conhecer pessoas, passar bom tempo com minha família,sair com amigos e era isso que eu estava determinado a fazer.

Saio do hospital entrando no carro, e logo para porsche que atende em seguida.

- E aí, o que falaram? Descobriram? - diz porsche

- Não.....e bom, o doutor falou que eu posso morrer. + Digo e ele não responde.

- está por onde? Venha até minha casa - ele fala com a voz meio falha.

- Ok, já estou indo - nos despedimos e saio em direção a sua casa 

Observo as ruas que não estavam tão movimentada, era de se esperar, estava chovendo.

Chegou ao prédio onde seu amigo morava, e estacionou na vaga de visitante, logo se identifica na portaria, e sobe no elevador chegando no quarto andar.

Bate na porta e em poucos instantes a porta é aberta por porsche que abre um sorriso e abraça o amigo, que logo retribui.

- Vem, entra. - porsche fala e entra na casa do mesmo - Bom, kinn está aqui, mas precisamente na cozinha - explica

- Olha, se quiser eu vou embora,volto outra hora - Pete fala e olha receoso para porsche

- Não, ele já estava aqui quando liguei, e mesmo assim, quero que me conte que história é essa dos exames - ele fala preocupado

- Basicamente fui lá saber dos resultados como sempre, mas dessa vez, o doutor falou que os resultados eram quase os mesmo, teve uma modificação na qual eu não entendi, e tudo indicava que eu poderia morrer. - falou e porsche o abraçou.

- Eu não sei como viverei sem você, eu espero que vc viva muito, e veja eu me casando.....adotando filhos, e que a gente viaje - fala com os olhos lacrimejando,era raro ver porsche chorar, a última vez que o vou chorar, foi quando sua mãe morreu.

- Eu também espero viver muito, quero viajar para o Brasil ainda. - falei e ele riu

- Você ainda não viu kinn né? Vem, vamos dar bom dia a ele - Fala levantado e me puxando em direção a cozinha.

- Kinn amor, olha quem está aqui - fala e kinn que estava sentado com um terno preto e o notebook apoiado a bancada da cozinha olha e sorri

- Pete, quanto tempo, nunca mais o vi - fala e eu me lembro que não vejo ele desde que toda essa confusão com essa tal doença começaram.

Is it worth it? - Vegaspete ver. Onde histórias criam vida. Descubra agora