Diante de o mundo vasto de Runeterra, histórias extraordinárias há de se contar, desde sua criação misteriosa à sedentas guerras sombrias e devastadoras, e muitas outras que seria tão comum como de uma simplória costureira, Isolde, sobrevivendo num...
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EPÍGRAFE
"Infeliz é aquele a quem as lembranças da infância trazem apenas medo e tristeza"
— H.P. Lovecraft
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CAPÍTULO 1(Amizade infantil)
Alovédra, Burgo do Reino de Camavor
Dinastia vol Kalah Heigaari
36 b.N, Junho,
Primavera
Era o ano 37 antes da fundação de Noxus, onde essa história começaria com passos agitados de uma costureira e sua pequena filha. Elas corriam pelas margens das ruas medievais da capital do reino de Camavor, em Alovédra, preocupadas tentando alcançar uma carroça cheia de trabalhadores, estavam rindo do desespero, pois estavam muito atrasadas. Os que estavam sentados na carroça ajudaram a mãe e a filha a subir, primeiro a pequenina que um cuidadoso homem segurou, depois a mãe saltou na carroça e outras por perto ajudaram a subir.
— Novamente atrasadas! O ponteiro que as costureiras conhecem é apenas o da agulha, — disse o cuidadoso homem em trocadilhos rindo da situação delas. Na carroça todos riam. O senso de humor não faltava.
— Puxa! Que dia corrido! Se o tempo soubesse costurar emendaria o pano curto, — comentou a mãe em risos, nada abalava aquela costureira sorridente cheia de autoestima. Nem mesmo o seu pequeno projeto de gente, a filha era como a mãe, uma inocente criança sorridente.
— Trocadilhos de costureira! Quem diria que as costureiras têm senso de humor, não é mesmo? — brincou o bom homem, — e essa pequenina costureirinha deve ser tão engraçadinha quanto a mãe.
Mais risos surgiram, aquelas pessoas trabalhadoras, mesmo exaustas, conseguiram retomar a alegria de seus corações. Num mundo mágico como Runeterra suportado de desgraças, pessoas de bom coração jamais se esquecem de como se alegrar – senão uma das fortes formas de magia.
