Encontro e ausência

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PEDRO RAUL 

Ao chegar em casa, fui recebido pela minha família com sorrisos e abraços calorosos. Eles estavam felizes e orgulhosos da minha atuação em campo e especialmente do gol que marquei. Sentir o apoio e o reconhecimento da minha família era algo muito especial.

Todos me parabenizaram, expressando palavras de elogio e satisfação. Meus pais, com um brilho nos olhos, disseram o quanto estavam orgulhosos de mim e da dedicação que eu vinha demonstrando.

A presença e o apoio da minha família eram fundamentais para mim. Eles sempre estavam lá, torcendo por mim e me incentivando a seguir em frente, mesmo nos momentos difíceis. Suas palavras de encorajamento me motivavam a continuar me esforçando e me superando a cada partida.

Agradeci a todos pelo apoio e pela torcida. Saber que tenho uma família que está ao meu lado, não importa o resultado do jogo, me dá forças para continuar perseguindo meus sonhos e enfrentando os desafios que surgem no caminho.

Enquanto compartilhávamos esses momentos, senti uma gratidão imensa por ter essa base familiar sólida e amorosa. Eles são meu porto seguro, meu apoio incondicional, e sei que posso contar com eles em todas as circunstâncias. Sabia que, com a minha família ao meu lado, eu poderia enfrentar qualquer desafio e continuar buscando o meu melhor dentro e fora de campo.


LUÍZA

Ao chegar em casa, depois do jogo, uma enxurrada de emoções tomou conta de mim. Deitei no sofá e as lágrimas começaram a rolar pelo meu rosto, expressando uma mistura de gratidão e saudade que pesava em meu coração.

Sentia-me profundamente grata pelos acontecimentos do domingo. Os momentos compartilhados com Elisa e sua família, em especial o Sr. Antonio, eram como bálsamo para minha alma. Sua presença amorosa e sábios conselhos me traziam conforto e me recordavam das lembranças felizes que tinha do meu pai. Agradecia por ter pessoas tão especiais ao meu lado.

No entanto, enquanto me inundava a gratidão, também sentia uma dor profunda da saudade do meu pai. Desde que ele partiu, a solidão pareceu se instalar em minha vida. Sinto falta de sua presença, de seu abraço, de suas palavras reconfortantes. Ele era meu porto seguro, minha âncora, e sua ausência deixou um vazio imensurável.

As lágrimas eram uma manifestação sincera desses sentimentos conflitantes. Eram lágrimas de gratidão pelos momentos vividos e pelas oportunidades que surgiram, como a chance de fotografar o jogo e de me resolver com Pedro. No entanto, também eram lágrimas de saudade, de uma saudade que parecia consumir meu peito e me fazer sentir tão sozinha.

Deitada no sofá, permiti-me chorar, deixando que as lágrimas aliviassem um pouco do peso que carregava. Sabia que a saudade jamais desapareceria por completo, mas aprendi a conviver com ela, a encontrar conforto nas memórias e no amor que meu pai deixou em meu coração.

Levantei-me do sofá lentamente e, com a sensação de que meu pai estava comigo em espírito, dirigi-me ao quarto. Ao passar pela porta, olhei para a foto de meu pai em minha mesa de cabeceira e sorri. Sussurrei um "te amo" em direção à imagem, sentindo uma conexão profunda com sua presença em minha vida.

Deitei-me na cama, com o coração ainda pesado, mas com um fio de esperança pulsando dentro de mim. Sabia que, apesar da saudade e da solidão, eu tinha motivos para ser grata. Abraçando a lembrança dos momentos felizes com Elisa, da generosidade do Sr. Antonio, das oportunidades que a vida me proporcionava, e do amor eterno do meu pai, adormeci com a certeza de que, mesmo nos momentos mais difíceis, eu jamais estaria verdadeiramente sozinha.

📷

O que dizer sobre este capítulo? 

Mesmo sendo curto, foi o suficiente para me deixar emocionada enquanto o escrevia, e revisá-lo agora despertou a mesma sensação. 

(REVISANDO) Um amor que se revela - nos campos e nas imagens - Pedro RaulOnde histórias criam vida. Descubra agora