(REVISANDO) Um amor que se revela - nos campos e nas imagens - Pedro Raul

Nova oportunidade

LUÍZA 

No sábado de manhã, acordei com extrema dificuldade após o turno agitado que tive na balada, que se estendeu até tarde da noite. Sabia que tinha uma lista de tarefas a cumprir antes da reunião em São Januário, e o tempo estava curto.

Levantei-me rapidamente, mesmo com o corpo implorando por mais algumas horas de sono. Comecei organizando a casa, arrumando os cômodos e colocando tudo em seu devido lugar. Enquanto isso, minha mente também estava ocupada com o trabalho que precisava finalizar para a faculdade.

Depois de deixar a casa em ordem, dirigi-me para a lavanderia e comecei a separar as roupas que precisavam ser lavadas. Enquanto a máquina fazia seu trabalho, aproveitei para me concentrar no trabalho acadêmico que ainda estava pendente. Digitava freneticamente, buscando finalizar o projeto da melhor forma possível.

A cada momento de cansaço que ameaçava me dominar, eu me lembrava da importância de cumprir com minhas obrigações. Sabia que o tempo era valioso e que eu precisava aproveitá-lo da melhor forma possível. Era uma questão de responsabilidade e comprometimento.

O tempo parecia passar mais rápido do que eu gostaria, mas mantive o foco e a determinação. Assim que terminei o trabalho, pude respirar aliviada e me preparei para seguir em frente.

Após um banho revigorante, escolhi uma roupa adequada para a ocasião e peguei minha câmera, garantindo que estivesse pronta para capturar os momentos importantes que estavam por vir. Ainda sentindo os resquícios do cansaço, mas com a vontade de me superar, segui em direção a São Januário.

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Ao chegar em São Januário, percebi que a maioria das pessoas já estava presente. Cumprimentei todos educadamente, mas meu foco estava totalmente voltado para o trabalho que precisava realizar. Não estava com a mínima vontade de socializar naquele momento.

Enquanto me movimentava pela sala, buscava ângulos interessantes, enquadramentos perfeitos e momentos significativos. Mesmo não estando no meu melhor estado de espírito, a paixão pela fotografia ainda brilhava dentro de mim. Era uma oportunidade única de registrar os detalhes e as nuances daquele lugar e daqueles que ali estavam.

Ao ver Pedro, senti uma mistura de emoções. Por um lado, ainda existia a mágoa pelas palavras que ele havia dito. Por outro, uma sensação de resignação tomava conta de mim, fazendo-me acreditar que talvez não houvesse uma solução para nossa situação.

Por mais que tentássemos nos resolver, eu temia que acabaríamos apenas complicando ainda mais as coisas. As palavras têm o poder de ferir profundamente, e reconstruir a confiança e o respeito abalados seria uma tarefa difícil. Talvez fosse melhor deixar as coisas como estavam, evitando mais desgastes emocionais.

E embora não estivesse com vontade de socializar, não deixei de notar a atmosfera ao meu redor. Conversas animadas, risadas e expectativas preenchiam o ambiente. Era um lembrete de que, apesar das dificuldades pessoais, a vida seguia seu curso e as pessoas buscavam momentos de alegria e diversão.

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Fiquei surpresa e emocionada quando Daniel, o fotógrafo principal do clube, veio até mim para falar sobre a possibilidade de eu assumir sua posição no jogo de amanhã contra o Palmeiras. Seria a minha primeira vez como fotógrafa oficial em uma partida do Brasileirão, e a notícia encheu meu coração de alegria e gratidão.

Sem pensar duas vezes, abracei calorosamente Daniel, expressando minha profunda gratidão pela oportunidade que ele estava me dando. Era um momento especial, um reconhecimento do meu trabalho e uma chance de colocar em prática toda a minha paixão e habilidade na fotografia esportiva.

Prometi a mim mesma que faria o meu melhor, que capturaria cada momento significativo e transmitiria toda a emoção da partida através das minhas fotografias. Sabia que havia um desafio pela frente, mas estava determinada a enfrentá-lo de frente e mostrar a todos o meu talento e dedicação.

Mal podia esperar pelo dia seguinte, onde teria a oportunidade de vivenciar o jogo de uma perspectiva completamente diferente. Sabia que seria uma experiência desafiadora, mas também repleta de emoção e possibilidades. Estava determinada a aproveitar cada segundo e a capturar momentos inesquecíveis que ficariam eternizados nas minhas fotografias.

Agradeci novamente a Daniel por acreditar em mim e por me proporcionar essa oportunidade. Ele me encorajou, dizendo que tinha plena confiança no meu talento e que eu seria uma excelente fotógrafa para o jogo. Essas palavras de incentivo me encheram de confiança e reforçaram minha determinação em fazer um trabalho excepcional.

Agora, era apenas questão de esperar ansiosamente pelo jogo de amanhã. Estava pronta para entrar em campo, ou melhor, em frente às lentes, e mostrar ao mundo o meu amor pela fotografia esportiva. Seria uma experiência única e transformadora, e eu estava preparada para abraçá-la com todo o meu coração.

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Antes de voltar para casa, encontrei com Pec, Alex, Pedro e Piton no corredor. Cumprimentamos uns aos outros, trocando sorrisos e palavras amigáveis. No entanto, percebi que Pedro parecia um pouco distante, apenas me oferecendo um sorriso fechado. Apesar disso, decidi não deixar que isso me afetasse e mantive um clima descontraído.

— E aí, Luíza! Tudo certo?

— Oi, Pec! Sim, tudo bem. E com vocês? — Piton balançou a cabeça positivamente.

— Tudo ótimo! — Alex respondeu. 

— Animado para o jogo de amanhã. E você vai estar lá?

— Claro! Na verdade, estarei lá não apenas como espectadora, mas também como fotógrafa oficial — Não consegui conter o sorriso. 

— Que demais! Parabéns pela oportunidade, Luíza. Você merece!

— Obrigada, Pec!

— Isso é demais mesmo, Luíza! Você vai mandar muito bem, tenho certeza. 

— Muito obrigada, Alex! Significa muito para mim ouvir isso de você.

— Mal posso esperar para vê-las, você sempre impressiona. 

— Só por isso, vou te mandar em primeira mão — dou uma piscadela para Piton — Muito obrigada!

Pedro tinha uma expressão mais fechada. Pec, percebendo a situação, decidiu cutucá-lo com o braço e balançar a cabeça em minha direção, como que sinalizando para ele se manifestar. Pedro, então, deu um sorriso leve e disse: "Parabéns, Luiza!"

Senti uma certa hesitação por parte de Pedro ao me parabenizar, como se não fosse de sua vontade dizer aquilo. Enquanto ele tentava disfarçar o desconforto com um sorriso, pude perceber que Alex e Piton, também estavam desconfortáveis com a situação. Eles não tinham conhecimento do nosso desentendimento e pareciam confusos com a dinâmica estranha entre nós.

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Pessoal, gostaria de lembrar a todos que essa é uma fanfic e se trata de uma história completamente fictícia. É importante ter essa clareza para evitar qualquer confusão.

Além disso, queria aproveitar para expressar o quanto eu aprecio e valorizo os comentários de vocês. Eles são extremamente importantes para mim, pois me ajudam a entender se vocês estão gostando da história. Mesmo que sejam apenas dois/três comentários, cada um deles significa muito para mim e me motiva a continuar escrevendo. Por favor, não hesitem em compartilhar suas opiniões e comentários. Eles são muito bem-vindos!

O que esperam do jogo de amanhã? rs