Capítulo 17- "Não olhe mais na minha cara!"

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SOMOS 1K DE BIBITOS AAAAAA KKKKKKK(SIM, EU INVENTEI UM APELIDO PRA VOCÊS, ACEITEM, VIVAM E AMEM). Agradeço muito a vocês, do fundo do meu coração! Continuem acompanhando, isso me incentiva demais a continuar.
Esclarecimento pela demora: a bebê nasceu, eu tô trabalhando ainda, e meu aniversário está aí (dia 27/06 pra ser mais exata, então parabéns minha mimmmm), é isso, desculpa.

        BOA LEITURA, DÊEM ⭐

*/Adam Narrando/*

— Me diz, que merda você tem em mente, Adam?!— meu pai bateu na mesa enquanto cuspia seu ódio— Será que enlouqueceu completamente?

      Ele já recebeu a notícia. Ótimo!
Decidi que vou fazer algo útil com o poder a minha competido; a dois dias lancei propostas ao conselho do hospital para abrirmos uma ala beneficente para pacientes que não podem pagar pelos nossos tratamentos. A idéia é arrecadar fundos com uma festa que será realizada dentro de uma semana; não quero mexer tanto nos caixas do hospital, também para que não "tire da boca de um, e coloque em outro".

    Independente dos meus ideais, sei que meus funcionários não trabalham esperando apenas um “obrigado”, então preciso ter responsabilidade com ambas as partes.

— Convocou uma reunião para gritar com seu filho, Albert? Agora marcamos hora para isso?— Dean perguntou ironicamente entrando na sala

— Cale a boca, seu irresponsável. Você com certeza participou dessa estupidez a qual meu filho enfiou goela abaixo do conselho.— meu pai irritou-se

— Se por acaso está se referindo a ala beneficente a qual decidi abrir, não pense que vai me fazer mudar de idéia. Dentro de um mês receberemos pessoas de todos os cantos de Seattle que precisam de nós.— falei tranquilamente

— Está tentando levar esse hospital a ruína?! Se essas pessoas não podem pagar, não devem vir ao melhor hospital da cidade, até mesmo eles sabem disso. É simples! 

   Quase sempre me pergunto como é possível que eu tenha esse sangue correndo em minhas veias? Quase pude senti-lo queimar de desgosto. Continuei focando minha visão ao computador em minha frente evitando contato visual com meu pai. A última coisa que preciso nesse momento, são brigas.

— Não foi um pedido ao conselho, pai. Eu apenas os comuniquei da minha decisão!— avisei ainda transparecendo calma

— Então vá “comunica-los”(sinal de aspas com as mãos) outra vez, mas agora dizendo que sofreu por um lapso de loucura, tomou uma decisão precipitada e que agora está pronto a voltar atrás.— ele disse pegando seu paletó na cadeira de forma ríspida— Não sei onde estava com a cabeça quando resolveu abrir essa ala para vagabundos no meu hospital.

— Seu? Nosso.— o corrigi fazendo ele parar seus movimentos — Quer retornar o controle do hospital agora? Negativo. Afinal de contas, não foi uma escolha minha assumir esse cargo, não agora pelo menos, mas estou aqui e não pretendo deixar minhas responsabilidades de lado.— levantei ficando em sua frente — Deixo claro apenas que não tem nenhuma chance de eu aceitar o senhor jogar para cima de mim todas as burocracias e deveres de um presidente hospitalar, para quando quiser, vir aqui gritar comigo a plenos pulmões exigindo que faça tudo conforme sua vontade, pai! A ala beneficente ficará aberta enquanto eu estiver comandando esse hospital. E isso não é discutível!

— Eu não vou dar dinheiro para isso, se quiser realmente seguir essa idéia estapafúrdia vai ter que convencer todo o conselho a financia-la.— disse com soberba— E boa sorte em fazer isso sozinho!

— Já estou assim a algum tempo, não é, pai?— semi-cerrei os olhos enquanto via sua expressão de indignação e frustração.

— Ele não estará sozinho, oitenta por cento do conselho votou positivamente!— Dean anunciou orgulhoso

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