05. Memorias

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05.Memorias

Quando Amane parou em frente a lapide de sua mãe, ela sorriu ao deixar algumas flores e verificar se estava tudo bem, apesar de saber que seu tio garantia que as lapides de seus familiares estivessem limpas. Olá mãe.

— Olá, Chise. Manjiro estava mais atrás de Amane, observando o nome "Hatori Chise" cravado na pedra, ainda se lembrava quando Chise sorriu e disse que não mudaria o seu sobrenome, porque tinha carinho pelo nome que era de sua família, mas que Amane levaria o dos Sano's.

Eles falaram um pouco a frente da lapide, até Amane se mover para visitar a lapide do pai, pondo flores e acender um incenso, já o tio manteve-se parado onde estava, vendo aos poucos Amane visitar Emma e depois indo para de Izana, que mesmo não tendo conhecido, ela gostava de ficar na frente do mesmo e falar sobre Kakucho e sobre ela. O mesmo costumava dizer que Izana teria gostado de Amane, que não havia como não se apaixonar pela personalidade gentil dela e suas péssimas habilidades de chamar garotas para sair – como o pai dela tinha.

— Chise, ela parece tanto com Shin. Manjiro disse baixo, abaixando-se e mirando o nome da cunhada. Você a queria tanto, ainda lembro do seu sorriso quando soube que era uma menina, quando eu te ajudei a escolher o nome dela, junto com Shin e Emma. Havia tristeza na voz do líder da Bonten. Desculpe se não sou o que você esperava, mas estou tentando cuidar dela, ela vai ter uma boa vida... — "Não será nada como eu", repetindo em sua mente, ele tentou esboçar um sorriso dolorido, mas havia falhado, só conseguia sorrir, quando Amane o fazia sorrir.

Você é um bom tio, Manji...

Erguendo a cabeça rapidamente, o Sano levantou-se com a mão sobre onde estava sua arma, escondida abaixo do sobretudo, mas não havia ninguém ali, não havia ninguém que pudesse ter a voz tão gentil como Chise tinha.

— Tio! Virando o rosto, Manjiro observou Amane aparecer novamente em seu raio de visão, mais perto. Eu vou até a lapide do Baji, tudo bem?

— Leve Kakucho com você. Alertou, lembrando que o túmulo de Keisuke ficava do outro lado do cemitério e poderia haver possibilidade deles se encontrarem com Kazutora ou Chifuyu, que sempre estavam ali cuidando da mesma.

— Ok, já volto. Amane acenou em concordância, saindo para onde estava seu protetor, para a acompanhar até a lápide de Keisuke, ao qual ela nunca o havia culpado pela morte do pai, nem mesmo Kazutora ela culpou em algum momento. Ainda se lembrava de como a mesma sorriu mais gentilmente para Kazutora, quando o visitara no reformatório, dizendo que nunca o culpou.

Ela era gentil, exatamente como ambos os pais eram.

— A gentileza dela, me lembra você e Shin. Com um aperto doloroso no peito, Manjiro foi visitar seus demais familiares, tendo a estranha sensação de ter visto uma cabeleira ruiva e um sorriso, mas achou que era falta de sono.

Os Haitani's lhe deram muito trabalho com os acontecimentos do último trabalho, ele estava atolado de papelada para resolver e assinar.

Tio | Sano Manjiro centricOnde histórias criam vida. Descubra agora