06. Medo

538 65 2
                                    

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


06. Medo

Em sua linha de trabalho, o perigo era algo comum, Mikey estava acostumado dês que podia se lembrar, era parte de si, parte de tudo que vivia. Mas ainda sim, ele estava com medo naquele momento, enquanto observava as luzes vermelhas na porta da sala cirúrgica daquele hospital absurdamente caro, que ele não se importava nem um pouco com os gastos, apenas se importava com ela.

Koko havia o informado há duas horas que o caro que estavam Kakucho e Amane, havia batido em outro, graças a uma sucessão de acontecimentos duvidosos naquele dia. Era claro que fora planejado, era tão claro que alguém a queria morta.

Sua sobrinha...

Sano Amane.

Ela havia sofrido alguns ferimentos, mas o pior deles havia sido um pedaço de metal que perfurou sua barriga, Kakucho conseguiu se mover dos destroços e levou imediatamente Amane para o hospital que eles usavam quando alguém se feria no trabalho. Mikey podia sentir o sengue circulando friamente por seu corpo, parado exatamente no mesmo tempo, ainda podia sentir o sangue que pingou de sua mão quando socou incansavelmente o vidro para tentar se acalmar.

Não podia a perder, não ela.

Então a luz apagou e o médico saiu, informando que ela estava bem, que ficaria completamente bem em algumas semanas. Então pudera finalmente a ver, quando ela acordou, uma hora e meia depois, resmungando de pontos e cheiro de hospital.

— Por que essa cara?

— Você quase morreu.

— Mas não morri, estou aqui tio, prometi que você não ficaria sozinho. — Então ela sorriu, mesmo com dor, ela sorriu para ele, antes de questionar como Kakucho estava também e quase o jogar o soro nele por não comer.

Ela estava bem, estava viva, mas quem atacou não estaria bem – ele garantiu mais tarde, quando assistiu Sanzu os torturar, juntamente quando o chefe da gangue rival lhe implorou por misericórdia, a mesma misericórdia que não usaram para atacar uma adolescente em um dia normal.

Tio | Sano Manjiro centricOnde histórias criam vida. Descubra agora