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Um suspiro deixou os lábios da mulher quando ela sentiu uma língua passando por seu pescoço, descendo até a clavícula. Mãos abrindo sua camisa de botões e passando por sua pele.

Raelyn: Derek...

O nome deixou seus lábios e ela se moveu na cama, agarrando o lençol e o travesseiro quando a boca passou por cima do sutiã, descendo até sua barriga e ventre. Ela sentiu as mãos em seu corpo de novo, dessa vez puxando as laterais da calcinha, o ar quente da respiração batendo contra a pele de seu ventre a fazendo gemer.

Até que abriu os olhos.

Raelyn: um sonho... Claro que seria um sonho.

Ela resmungou e rolou na cama, enfiando o rosto no travesseiro. Depois de passar alguns minutos daquele jeito, ela decidiu levantar. Tomando um longo banho frio e vestindo uma roupa qualquer, estava com fome e precisava ir ao mercado. Mas assim que passou pela porta do prédio, um corpo se colocou a sua frente.

Raelyn: cacete... Derek!

Ela respirou fundo e o olhou confusa. Não tinham combinado nada naquele dia.

Raelyn: o que tá fazendo aqui a essa hora?

Derek: precisamos bolar o plano.

Ela suspirou e puxou uma mexa do cabelo pra trás da orelha.

Raelyn: você não pode me importunar com isso depois do almoço?

Se afastou dele, que foi obrigado a acompanhá-la.

Derek: não temos tempo pra isso. Ele atacou uma pessoa ontem.

Raelyn: quem?

Ela o olhou e ele franziu o cenho.

Derek: não viu no noticiário?

Raelyn: não tem TV no apartamento.

Ele negou com a cabeça e a puxou pelo braço, a levando até onde o Camaro estava estacionado.

Derek: o alfa chamou o Scott ontem, queria que ele matasse com ele.

Raelyn: como um rito de passagem.

O homem concordou e os dois entraram no carro.

Derek: não temos muito tempo. Precisamos convencer o Scott.

Raelyn: ou podemos mata-lo antes que o alfa consiga o que quer.

Ele reprimiu um revirar de olhos, apoiando a mão atrás do banco dela pra dar ré, saindo da vaga.

Derek: não vamos mata-lo. Não ainda.

Ela sorriu com a última parte.

Raelyn: podemos passar no mercado antes de você me arrastar pra esse problema?

Derek: tá.

Assim ele dirigiu até o mercado mais próximo, onde ficou seguindo a mulher pelos corredores com um carrinho. Obviamente ele relutou em empurrar, mas não teve muita escolha. Quanto antes terminassem, antes eles iam embora.

Raelyn: okay... Só falta... Você.

Ela parou em frente a uma prateleira alta, seus olhos focados no saco de batata chips. Ela se inclinou na ponta dos pés, tentando inutilmente alcançar o pacote. Derek viu alí uma oportunidade, então se aproximou por trás dela, tocando sua cintura enquanto colava seus corpos e esticava a mão pra pegar o saco. Ainda demorou alguns segundos, fingindo ler a embalagem. Pode sentir o cheiro dela se intensificar, se alastrando por suas narinas e inundando seu sistema.

R-REVENGE, Derek Hale Onde histórias criam vida. Descubra agora