Capítulo 14

49 9 26
                                    

Condessa Vitória pede a Alba que chame Verônica e a sua mãe na biblioteca,Alba se aproxima de Verônica e Doña Juana e dá o recado para as duas. Verônica e sua mãe, erguem a cabeça e se dirigem a biblioteca.

— Queria falar conosco, tia?

— Sim! Sentem-se.

As duas se olham e sentam nas cadeiras frente a Condessa Vitória.

— Tia, estou muito chateada e triste com o Luis, ele fica mais perto dessa babá do que de mim,que sou a noiva. Eu amo o Luis, mas parece que ele não se importa comigo. Tia,não pode permitir que essa babá continue nessa casa, essa mulher pode ter tentado envenenado Clarita.

Condessa Vitória encara Verônica.

— Cale-se, Verônica. Você não tem nenhum direito em falar nada de Maria Hipólita,não tem nenhuma prova de que ela tenha feito algo contra Clarita.

Doña Juana apoia a mão sob a mesa e diz:

— Não acredito que você está do lado dessa plebeia, Vitória. Essa mulherzinha conseguiu enganar até você?

— Doña Juana, ninguém me faz de boba. E se tem alguém que pode me fazer de boba, essas pessoas são vocês, mas não permitirei.

— O que está insinuando? — Pergunta Doña Juana.

— O comportamento de vocês está muito suspeito, quero alerta-las que se acontecer alguma coisa com Maria Hipólita ou com Clarita, vocês serão as únicas responsáveis.

— O que? — Pergunta Doña Juana. — Como se atreve falar algo assim? Nos conhecemos a muitos anos e a essa Maria Hipólita conhece a pouco tempo, não sabe do que ela é capaz e eu ainda vou provar de que essa plebeia foi responsável por Clarita ter passado mal, pois antes dessa mulherzinha chegar, estava tudo perfeito.

— Eu já sei o que vocês falaram para Isabella, das ameaças e ela não mentiria. Então tomem muito cuidado com o que farão.

Verônica olha para a mãe e começa a chorar.

— Eu não fiz nada, nunca falo com Isabella.

— Perai, Vitória, qual a mentira inventaram sobre nós? A gente quase nem fala com sua filha e muito menos sabemos do que está falando. — Diz Doña Juana segurando da mão de Verônica.

— Não se faça de desentendida. Luis Manrique terminou o noivado com Verônica, portanto vocês  não teriam nada mais que fazer nessa casa, mas estou permitindo vocês ficarem,por não terem onde morar, mas desde que não façam nada contra minha família, pois senão, vocês ficarão na rua.

Doña Juana levanta com Verônica.

— Ok,Vitória, não faremos nada de mal, mas você ainda se equivocará a nosso respeito e, principalmente de Maria Hipólita. Vamos Verônica.

As duas saem da biblioteca, subindo ao quarto, Condessa Vitória fica pensativa.

No quarto de Clarita..

A menina adormece, Hipólita beija a testa da criança,a cobre e levanta, Luis Manrique estava a observando e se aproxima.

— Ela dormiu..obrigado por cuidar tão bem de minha filha! — Diz Luis Manrique dando um selinho nela.

Hipólita sorri.

— Eu amo crianças, mas agora preciso ir para minha casa.

— Eu levo você e assim vamos conversando.

— Não precisa, vou com Alba.

— Alba ficará um pouco mais e também gostaria de conversar com você. — Diz ele segurando de suas mãos.

A força  do Verdadeiro AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora