Conde Luis Manrique insiste e segura sua tia-avó e a vira para si.
—Tia, sei que está me escondendo alguma coisa. Você e a dona Emília já se conheciam, não é? Olha se está me escondendo algo, cedo ou tarde ou vou descobrir.
— Não é nada, Luis. Mesmo que tenha escondendo algo, é confidencial e não tenho a obrigação em contar a você. O que interessa agora é que resolva o assunto com a Verônica, porque ela não vai aceitar esse tempo do noivado.
— Problema dela se não aceitar, mas que não vou me casar com Verônica não vou.
— Não estou pedindo que se case às pressas com Verônica e sim que não permita que essa mulher dê um escândalo em nossa casa, pois gente como Verônica, são capazes de tudo e prezo pela tranquilidade de Clarita, ela é uma criança e não quero que sofra.
— Não se preocupe, tia, cuidarei muito bem da minha filha. Verônica não se atreverá encostar em minha filha.
— Melhor mesmo.
— Vou ver minha filha e ficar o restante do dia com ela.
Conde Luis Manrique beija cabeça de sua tia-avó e sai do escritório, indo até a sala. Condessa Vitória, senta na cadeira, pega um porta-retrato de seu filho primogênito.
— Bernardo..meu filho..essa moça será que é sua filha, minha neta? Por culpa de Emília você não está mais comigo. Oh, meu filho, como você faz falta.
Clarita está na sala com Alba, a pequena Clarita levanta e corre até seu pai.
— Papai papai...
— Oh! Minha princesa! — Diz pegando em seu colo. — Papai vai ficar um pouco com você até a hora do jantar.
— Ta papai, amanhã vamos sair com a Hipólita?
— Claro, minha princesa. Ela é sua babá.
Verônica e Doña Juana descem as escadas, segurando o longo vestido. Verônica decide mudar um pouco a sua tática, se aproxima de Luis com a pequena Clarita no colo e beija seu rosto.
— Que linda princesinha!
Clarita limpa seu rosto, não fala nada e abraça seu pai, fazendo beiço.
— O que ela tem, Luis?
— Nada, Verônica, minha filha está cansada. Na hora do jantar, descemos.
— Mas...
Conde Luis sobe as escadas com Clarita, Doña Juana segura do braço de Verônica e sussurra em seu ouvido.
— Deixa..não fale mais nada, por enquanto o que você tem que fazer é fingir de moça agradável e paciente que ama crianças, igual o que a sonsa dessa babá faz.
Verônica sorri e olha para Alba.
— O que foi? Você vai trabalhar até que horas aqui?
— Vou ajudar a preparar o jantar, com licença.
— Espera...— Segura de seu braço. — Você é a amiga da Maria Hipólita?
— Sim, sou. Por quê?
— Desde quando vocês se conhecem?
— Desde criança. Por que a pergunta?
— Quem são os familiares dela?
— Pra que quer saber, hein? Assuntos pessoais da minha amiga não interessam a você. Com licença.
Alba e retira indo até a cozinha.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A força do Verdadeiro Amor
FanfictionA plebeia Maria Hipólita e o Conde Luis Manrique se apaixonam no exato instante em que seus olhares se cruzam pela primeira vez. Viver essa paixão, porém, parece impossível diante dos inúmeros empecilhos que surgem em seu caminho. Além do compromiss...