Capítulo 7

82 12 40
                                    

Conde Luis Manrique insiste e segura sua tia-avó e a vira para si.

—Tia, sei que está me  escondendo alguma coisa. Você e a dona Emília já se conheciam, não é? Olha se está me escondendo algo, cedo ou tarde ou vou descobrir.

— Não é nada, Luis. Mesmo que tenha escondendo algo, é confidencial e não tenho a obrigação em contar a você. O que interessa agora é que resolva o assunto com a  Verônica, porque ela não vai aceitar esse tempo do noivado.

— Problema dela se não aceitar, mas que não vou me casar com Verônica não vou.

—  Não estou pedindo que se case às pressas com Verônica e sim que não permita que essa mulher dê um escândalo em nossa casa, pois gente como Verônica, são capazes de tudo e prezo pela tranquilidade de Clarita, ela é uma criança e não quero que sofra.

— Não se preocupe, tia, cuidarei muito bem da minha filha. Verônica não se atreverá encostar em minha filha.

— Melhor mesmo.

— Vou ver minha filha e ficar o restante do dia com ela.

Conde Luis Manrique beija cabeça de sua tia-avó e sai do escritório, indo até a sala. Condessa Vitória, senta na cadeira, pega um porta-retrato de seu filho primogênito.

— Bernardo..meu filho..essa moça será que é sua filha, minha neta? Por culpa de Emília você não está mais comigo. Oh, meu filho, como você faz falta.

Clarita está na sala com Alba, a pequena Clarita levanta e corre até seu pai.

— Papai papai...

— Oh! Minha princesa! — Diz pegando em seu colo. — Papai vai ficar um pouco com você até a hora do jantar.

— Ta papai, amanhã vamos sair com a Hipólita?

— Claro, minha princesa. Ela é sua babá.

Verônica e Doña Juana descem as escadas, segurando o longo vestido. Verônica decide mudar um pouco a sua tática, se aproxima de Luis com a pequena Clarita no colo e beija seu rosto.

— Que linda princesinha!

Clarita limpa seu rosto, não fala nada e abraça seu pai, fazendo beiço.

— O que ela tem, Luis?

— Nada, Verônica, minha filha está cansada. Na hora do jantar, descemos.

— Mas...

Conde Luis sobe as escadas com Clarita, Doña Juana segura do braço de Verônica e sussurra em seu ouvido.

— Deixa..não fale mais nada, por enquanto o que você tem que fazer é fingir de moça agradável e paciente que ama crianças, igual o que a sonsa dessa babá faz.

Verônica sorri e olha para Alba.

— O que foi? Você vai trabalhar até que horas aqui?

— Vou ajudar a preparar o jantar, com licença.

— Espera...— Segura de seu braço. — Você é a amiga da Maria Hipólita?

— Sim, sou. Por quê?

— Desde quando vocês se conhecem?

— Desde criança. Por que a pergunta?

— Quem são os familiares dela?

— Pra que quer saber, hein? Assuntos pessoais da minha amiga não interessam a você. Com licença.

Alba e retira indo até a cozinha.

A força  do Verdadeiro AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora