odeio te amar

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*muitooo tempo sem postar, mas voltei. Sério gente, eu tava sem ânimo nenhum pra escrever! E também estou demorando de postar meus vídeos no ttk. Mas juro que vou tentar voltar a postar mais.*

...

De qualquer forma, Porsche tinha um trabalho a fazer e teria que voltar pra a mansão.

Queria evitar Kinn, mas trabalhava pra ele, então, isso é impossível!

- Porra! - Gritou irritado com o saco de pancadas. O socava como um louco e sem nenhuma proteção. Porsche odiava amar Kinn.

Logo quando entrou na casa, viu Tawan na mesa de jantar sozinho, mas ainda estava lá.

- Te odeio! Eu te odeio! - Gritava e gritava, repetindo as mesmas palavras. As lágrimas estavam descontroladas e suas mãos sangravam.

Ódio, tristeza e muitos outros sentimentos.

"Por que? Por que tinha que ser Tawan?! Não sou suficiente?! Meus traumas sempre voltam, todos fazem voltar."

Porsche se sentia tão inútil e vulnerável a Kinn, pois sabia que voltaria, ele voltaria a Kinn... Facilmente manipulável por aqueles olhos, aquelas palavras falsas de amor.

- Porsche? - Pete entrou na sala, preocupado com o amigo. Ele estava no chão, com suas mãos sangrando, o rosto vermelho e ainda chorando. - Ei, Porsche... O que ta acontecendo? - Pete se sentou ao lado do amigo, e passou a mão levemente em sua costas.

- Pode me dar um cigarro? - Perguntou e olhou pro amigo, dando um sorriso... Aquele maldito sorriso que esconde tantos traumas, mais tantos. Com suas piadas pra evitar as perguntas sobre seus olhos inchados, para esconder suas cicatrizes.

Pete concordou e deu um cigarro ao amigo, acendeu e Porsche deu uma tragada.

- Então, vai querer conversar sobre isso? - Porsche sorrio, e Pete sentiu uma grande pontada no peito.

- Não, Pete... Eu não quero conversar. Mas eu estou bem, realmente estou bem. - Pete tocou as mãos do amigo. Era tão triste ver ele daquele jeito por alguém que não o merecia.

Kinn nunca foi bom em um relacionamento depois de Tawan, e tudo indicava que não tinha o superado, mas depois de Porsche, as coisas ficaram melhores, o humor de Kinn melhorou e seus olhos brilhavam até quando Porsche o xingava... Mas aí, Tawan voltou, e Kinn se viu confuso. Mas Pete percebia que não tinha a mesma química que ele tem com Porsche.

- Vem, Che... Vamos comer alguma coisa, ok? Eu vou ficar no seu lugar hoje. - Pete se levantou e ajudou Porsche a se levantar e o abraçou pela cintura.

Com um pouco de dificuldade, Pete levou Porsche até o quarto.

- Vou pegar alguns remédios para você, Che. Não saia daqui. - Porsche sentou na cama e sentiu as lágrimas molhando seu rosto novamente.

Pete realmente gosta dele, o tratava de uma forma tão diferente... Era isso que Porsche precisava, se sentir amada pelo menos por duas pessoas em sua vida.

Quando o amigo voltou, Che não aguentou e o abraçou pela cintura.

- Obrigado, Pete. - falou com sua voz embolada e depois soltou o amigo, notando seu sorriso.

- Olha aqui, um remédio para você. - Entregou o remédio e um copo de água. Depois saiu do quarto novamente, voltando depois com um curativo pra o amigo. - Pronto, agora tenta dormir um pouco, Che... E qualquer coisa, me liga.

Porsche cresceu sem o amor dos pais, sempre tendo que trabalhar, se sustentar e sustentar uma criança, e muitas coisas que já passou, mesmo sendo novo.

...

Porsche demorou, mas parou de chorar e acabou caindo no sono. Acordou já a noite, com uma grande dor de cabeça. Levantou e procurou por Pete, mas aparentemente não tinha ninguém no quarto, até chegar na cozinha. Sua visão estava turva e ele só conseguia ver um homem alto parado em frente ao fogão, a pouca luz não o ajudava a descobrir quem era.

- Pete? - Coçou os olhos, confuso... Aquela pessoa alí não era Pete.

- Oi, Porsche. - A voz era a de Kinn, e quando a pessoa de virou, Porsche finalmente conseguiu ver o rosto, era Kinn. - Você está bem? Podemos conversar? - Muitas perguntas pra alguém que não queria nem ver sua cara. Porsche rapidamente voltou ao quarto, fechou a porta e a trancou. Os passos foram rápidos e as batidas na porta, forte. - Abra isso, Porsche! Eu quero conversar! - Kinn falou gritando.

- Vá embora, vá embora porra! - Ele devolveu os gritos, depois voltou a cama, se cobrindo por completo.

- Vamos, Che! Abra logo... - Sua voz era calma, ela mudou rapidamente e isso fez Porsche pensar em realmente abrir a porta. Mas com os minutos que ele demorou a fazer isso, Kinn se irritou novamente. - Abra logo essa porra, Porsche!

Porsche achava que conhecia Kinn, mas ele nunca viu Anakinn com raiva.

...

Finalmente um novo capítulo. Desculpa pela demora, gente!

Mas e aí, vcs acham que esses dois ainda vão ficar juntos no final?

Comentem, pra mim ter motivação de postar.

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