House of the dragon- Targaryen House (Aemond Targaryen)

XXXVII - Now it's war

      Não se passou muito tempo quando já nos encontrávamos a poucos metros dos acampamentos, a fumaça das fogueiras preenchiam o céu, não havia menos de 10 fogueiras ali, com pouca dificuldade via alguns cavalheiros envolta delas despreocupados, até agora.
O acampamento era bem maior do que imaginei, mas não havia problema. Aemond estava muito mais ao alto para esconder Vhagar, que era praticamente impossível, mas no escuro estava quase camuflada, meu pai estava embaixo com nossos cavalheiros, Caraxes estava ao lado de Drogon, seus olhos pediam sangue, poderia jurar que era espelhado com a vontade de meu pai.
        O rugido de Vhagar foi estrondeante, mostrou que estávamos aqui, e era isso que Aemond queria, queria ver o medo de cada um, e conseguiu com exceto, a movimentação ali havia estabelecido em desespero, Vejo meu pai descendo de seu belo cabelo preto e caminhando em direção as tendas, liderando o nosso pequeno exercito.

         – Dracarys! - Minha voz fria e alta saiu de minha garganta, Viserion sobrevoou as tendas, começando a soltar fogo pelas tendas, Rhaegal voou para o outro lado junto com Caraxes, que seguia a mesma direção. Drogon não fez o que eu havia pedido, ele voou para um lado totalmente oposto de mim e Rhaegal, fixando meu olhar, vejo meu dragão comendo cavaleiros que corriam para o outro lado da estrada para se salvar, mas sem sucesso.

        Aemond a vários metros de nós pousou com Vhagar, era obvio que ele não iria apenas ficar sobre os ares.
       Viserion abaixou um pouco o voo, ficando mais perto dos acampamentos, assim pude ver nitidamente quem estava ali, procurando minunciosamente a Lady Ellyn Baratheon, que teria uma breve chance de estar entre eles.
       Meu pai lutava com toda sua força e sua ira, movimentos leves e lisos contra o oponente que não havia chance alguma contra ele.
       Aemond já estava na batalha, seu modo de lutar era diferente, mas ninguém era páreo a ele, os dois juntos eram a definição do caos.

      A luta durou mais do eu esperava confesso, e nenhum sinal da Ellyn, frustação toma conta de meu corpo, mas logo é preenchida com a vitória, havíamos perdido muitos cavalheiros, mais pelo incêndio causado pelo nossos dragões, do que ao nossos inimigos.
      Meu pai e Aemond conversaram por alguns minutos mas logo se distanciaram, cada um indo ao seu dragão, dessa vez creio que meu pai ira com Caraxes de volta. Vejo o mesmo segurando algo em suas mãos mas não consigo ter certeza do que seja.
      Minhas mãos passam sutilmente em Viserion, que se vira para o lado que viemos, Rhaegal nos seguiu mas Drogon, por outro lado, ficou, comendo todos os corpos que restavam de nossos inimigos. Seria errado me sentir orgulhosa por isso?

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      Desci de Viserion, me sentindo impotente, não tinha feito muita coisa, não sentia que meu dever foi comprido, pois não havia sido.
     Estava quase amanhecendo, via o sol pedindo para tomar o lugar da lua. eu precisava urgentemente trocar de roupa, me sinto suja.

     Não havia chegado ninguém, já que vim na frente de todos. O barulho da minha armadura ecoaram pelo vazio do campo até chegar na porta dos fundos do castelo. Os guardas me olharam brevemente e abriram a porta, me dando acesso para o corredor que liga ao salão principal.
     Estava tudo silencioso, não posso definir que isso seria bom ou não, mas segurei minha pequena espada em minha mão com toda a força possível, por mais que não soubesse lutar, não teriam vantagem.
     Conforme andava por todo o castelo, alguns cavalheiros e servos passavam por mim me olhando, curiosos certamente para saber o que aconteceu.
     Desde que Lauren se rebelou contra mim, não busquei mais nenhuma serva para me ajudasse desde então, mas nessa noite eu precisava, realmente precisava, mas não busquei ninguém.
     Subi para o meu aposento, abrindo a porta evitando fazer um barulho estrondoso, estava do jeito que havia deixado, a claridade do começo do nascer do sol clareava meu quarto o suficiente para ver tudo ao meu redor.

       – Vocês foram muito bem essa noite, parabéns, Daena. - uma voz soou ao meu lado.

    Meu coração pula do peito, minha mão, sem comando nenhum vai para a direção da voz, que estava em minha esquerda, com tanta força que empurrei a mulher contra a parede, deixando minha pequena espada em centímetros de meu pescoço. Foquei meu olhar no rosto da mulher quando concilio com a Misarya porra, o que ela está fazendo aqui?

      – Vejo que não está mais tão indefesa, isso é ótimo. -Misarya disse.

      Dou um passo para trás, retirando a pequena espada de seu pescoço.

    – Você aparece sem nenhum aviso no meu quarto, se Aemond chegar..

    – Não se preocupe, Daena. - Ela me corta, caminhando para longe de mim.

     Me viro em sua direção, seu vestido justo verde água se arrastava pelo chão, seu cabelo castanho em formato de coque, deixando alguns fios de cabelos soltos em sua costa nua.

     – Não conseguiu acha-la, não?

      Eu sabia de quem ela estava falando, meu sangue ferve quando me recordo que não havia a encontrado. Suspiro e nego com a cabeça. Por mais que ela não tinha visto minha negação, continuou.

     – Ela está com o Lorde Borros, Princesa. - Ela se vira para mim. - Esse é o momento para você atacar, chega de planos, chega de esperarem o melhor momento.

   Não a respondo, apenas encaro-a, analisando suas palavras, ela estava certa, há mais de um mês estávamos se preparando, já foi e é o suficiente.

    – Você é uma Targaryen, o sangue do Dragão escorre em suas veias. - Ela pausa, caminhando para perto de mim, colocando sua mão direita em meu braço, sua mão estava quente, como quem havia acabado de deixar as mãos perto da lareira. - Seja uma dragão.

    Essas são as únicas palavras que ela diz antes que saísse pela porta, minha cabeça a acompanhava até a porta se fechar atrás dela. Respiro fundo, guardando a pequena espada no cinto e saindo do quarto, ela tinha razão, estava na hora e, eles não estão esperando.
    Ela havia sumido, como se fosse uma assombração. Desço as escadas sem nenhum medo de acordar a todos. Daemon e Aemond estavam subindo as escadas quando me viram descendo.

     –  Daena? - Aemond questiona.

     – Vamos incendiar Ponta Tempestade agora, acorde os Cavalheiros.

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Desculpem caso haver algum erro de português :)