VI - Driftmark.

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                                                                          1 dia depois, 19h00.

Estava reunida com meu pai e minha mãe na sala de estar, haviam me contado que meus irmãos chegam daqui 2 dias, me deixa totalmente ansiosa e contente, não aguento mais ficar sozinha.
Meu avô, Rei Viserys junto com Otto adentraram na sala, nós olhamos para eles, ambos estavam com semblante sério. Meu avô se senta na poltrona entre mim e minha mãe.
Nunca aconteceu de só nós ficarmos juntos, tranquilos. Tirando o Otto, que fica atrás a todo momento.
Mas sinto que não é só por isso que eles vieram até aqui.

– Corlys após seu retorno da batalha, contraiu uma doença muito grave, não sabem o que pode ter ocasionado. Rhaenys me enviou uma carta hoje cedo. Provavelmente já estava doente na batalha.

Meu avô diz de repente, Minha mãe apoia seu braço no braço da poltrona e coloca sua mão em sua testa, meu pai está inexpressível, olha sério para meu avô. Eu direciono meu olhar para meu avô, que estava olhando a minha mãe, ele estava tão triste quanto ela.

– E é muito grave?

Meu pai corta o silencio, não desvia seu olhar do Rei Viserys.

– Rhaenys não sabe, os Meistres não sabem o que é, ele está com febre, muita tosse e está emagrecendo muito rápido.

Minha mãe olha para meu avô, os dois se dão as mãos. Meu pai não diz mais nada.

– Vocês precisam ir vê-lo, não?

Digo e todos olham para mim.

– Concordo totalmente.

O Rei diz, seguidamente olha para Otto e o mesmo já sabia o que fazer, se reverenciou e saiu da sala.

Meu pai sai da sala, juntamente com minha mãe, provavelmente foram ver Aegon e Viserys, ficando apenas eu e meu Avô.
Um silencio um tanto quanto reconfortante fica na sala, mas logo é interrompido.

– Daena

Rei Viserys olha para mim, olho para ele enquanto brincava com meus anéis.

– Você não acha que está na hora de você arranjar um pretendente?

Meu corpo gela, porque ele acharia que está na hora? Não acho que esteja. Inclino um pouco a cabeça, desviando meu olhar para todos os cantos possíveis, minha respiração pesa.

– Não acho

Ajeito meu vestido, dando um sorriso falso para meu avô.

– Bom, eu acho.

Fico em silencio, meu vô sente que estou desconfortável com essa conversa. Agora eu entendi o porquê da festa.

– Após a sua festa, se você se simpatizar com algum dos Lordes, vou autorizar o patrimônio.

Minha perna incontrolavelmente balança, então caso eu não achar, ele vai me casar com quem ele queira? Aperto uma mão na outra e olho para o Rei. Assinto para ele.
Ele se levanta e sai com passos vagarosos, alguns guardas saem junto a ele.
No mesmo minuto Aegon aparece, ele se senta aonde meu avô havia se sentado e cruza as pernas olhando para mim.

– O seu machucado está melhor?

Franzo o cenho e olho para ele, sério mesmo que ele está me perguntando isso? Minha respiração normaliza.

– Está sim, os pontos começaram a querer sair.

De repente Aemond aparece, atrás da poltrona de Aegon, olhando para mim e para meu tio.

– Que cena inusitada.

Aemond diz, logo se sentando, juntando-se a nossa roda.

– Pois é, está um tempo estranho lá fora, não estou afim de sair e me olhar.

Aegon diz, cruzando seus braços. Isso realmente é inusitado, confesso.

House of the dragon- Targaryen House (Aemond Targaryen)Onde histórias criam vida. Descubra agora