𝓓𝓪𝓮𝓷𝓪 𝓣𝓪𝓻𝓰𝓪𝓻𝔂𝓮𝓷
Primeira filha de Rhaenyra e Daemon, ficou por 6 anos fora de Porto Real cuidando de seus irmãos, Aegon e Viserys. Não esperava que retornaria por uma causa tão difícil. Ficou falada como domadora de dragões por ter tr...
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Havia amanhecido, Aemond não estava aqui, ele saiu sem dizer nada, prevejo que esteja conversando com as irmãs silenciosas.
Estava sozinha no quarto, os raios de sol passavam através da janela, me iluminando e meu pequeno. Sentia seu corpo gelado contra minha pele, o lado da minha cama estava totalmente sujo, havia minha placenta e o cordão jogados no chão. Eu olhava fixamente para o chão, não sabia o que estava sentindo, raiva, tristeza, decepção. Eu me odeio por ter feito isso comigo mesma, por ter esperado o ultimo momento para fazer algo. Nunca mais deixarei que me machuquem dessa forma, e me vingarei de cada um que tentaram e fizeram mal ao meu filho.
Eu sentia um vazio enorme, uma parte de mim havia ido embora.
– Daena. – a voz do Aemond surge, viro minha cabeça para olha-lo. – Preciso levar ele até as irmãs silenciosas.
Assinto para ele, mas não digo nenhuma palavra, me levanto e caminho vagarosamente até Aemond, pingos de sangue caiam no chão. Me sentia fraca, mas nesse momento não posso ser fraca.
– Descanse, Daena, você precisa. – Aemond me olha preocupado.
– Não preciso descansar, fique tranquilo.
Entrego nosso filho a ele, o segui a todo instante precisava ficar até o último segundo com ele.
Vimos a irmãs silencio de longe, nos esperando. Meu estomago embrulha só de pensar, meu coração se aperta da mesma forma.
– Sinto muito. – uma das irmãs disseram, assim que se aproximamos, tanto eu quanto Aemond não dissemos nada.
O pegou com cuidado, seguidamente fechou a porta na nossa frente, por alguns segundos fiquei olhando para a porta.
Aemond segurou meu braço gentilmente, me encaminhando para volta do quarto, conforme andávamos, alguns servos passavam por nós nos olhando, as penas nos olhares deles me deixavam nervosa e triste ao mesmo tempo. Sor. Alan Beesbury apareceu de repente ao meu lado, nós olhamos para ele.
– Sinto muito, Princessa, mesmo. – Sor. Alan Beesbury diz.
– Eu preciso de um favor seu. – Digo, sem de longas.
O cavalheiro me olhava, esperando para que eu fale.
– Quero que traga os dois cavaleiros, agora. – Aemond me olhou sem entender nada.
