XI - AFTER

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Entramos para dentro do castelo, ainda estávamos com nossas roupas do casamento, não posso dizer que sentia saudade daqui pois não, não sentia. Fomos para meu antigo quarto, Aemond havia pedido outro pano para nossas mãos, elas estavam sangrando bastante, o corte não foi profundo, mas precisara de curativos, me sento na ponta da cama.

*Valiriano*

– Sua mãe deve estar te procurando. - Digo ao Aemond, que me olha do outro lado da sala e ri.

*Valiriano*

– Óbvio que está, ela não sai do meu pé.

Meistre coloca argila verde em meu machucado, começo a sentir queimação na palma na mão no mesmo instante. Aemond vem em nossa direção, se senta ao meu lado, Meistre deixa argila agir por alguns minutos em minha mão, enquanto isso passava na palma da mão de Aemond. Após isso, Meistre retira a argila de minha mão e faz o curativo. Meus lábios não estavam mais sangrando.

Assim que Meistre terminou seu curativo, retirei a roupa do casamento, dando a uma serva dobrar, Aemond fez o mesmo assim que terminou o curativo.

Fomos ao banheiro do quarto, Aemond pega a toalha de rosto, jogando um pouco de água na mesma, seguidamente passa em minha testa, retirando o sangue. Pego o pano de sua mão e repito o processo com ele. Assim que termino, meu marido passa sua mão entre meus cabelos, dando um beijo Lento, meu corpo fica em êxtase, seu toque me deixa totalmente louca. Aemond parou o beijo mas não se afastou, nossos rostos estavam se tocando pela testa.

*Valiriano *

– Agora precisamos ir, minha mãe já deve sentir minha falta por lá.

Aemond assentiu, retirando sua mão de mim, se afastando no mesmo instante.

Os meistre, sacerdote e o septão foram de barco, de volta a porto real, e Aemond e eu fomos com nossos dragões.

──────⊱◈◈◈⊰──────

Agora é a hora, estávamos descendo em porto real, a calmaria de alguns minutos atrás se tornou uma tremenda ansiedade, todo aquele sentimento se mostra presente, o medo de casar passou, agora o medo do pós casamento é o que me deixa aflita no momento. Rhaegal desce ao fosso, já estava anoitecendo, não tinha mais servos como teria durante o dia. Aemond havia parado com Vhagar a alguns metros de nós, desço do Rhaegal e o espero chegar até mim.

Assim que ele chega, ele segura em minha mão e vamos em direção ao castelo.

O castelo estava silencioso, parecia que não havia ninguém, estava morrendo de fome, não havíamos parado para comer.

*Valiriano*

– Eu realmente preciso comer

*Valiriano*

- Você leu meu pensamento.

O mais engraçado é que parece tudo normal, não parece que faz umas 3 horas que havíamos casado. Andamos em direção a cozinha quando uma serva chegou até nós.

– Poderia fazer alguma coisa para nós comermos, por favor?

A serva olha para nossas mãos dadas, nitidamente estava estranhando, principalmente nossas mãos enfaixadas, porém ela assentiu e saiu de nosso campo de visão. Fomos calmamente até a sala de jantar. Sentamos um ao lado do outro.

*Valiriano*

– A flor que te dei já murchou?

*Valiriano*

– Estava começando a murchar, caiu algumas pétalas quando coloquei a mão.

*Valiriano*

– Você colocou na água?

House of the dragon- Targaryen House (Aemond Targaryen)Onde histórias criam vida. Descubra agora