7 - O julgamento e o Profeta Diário

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Janeiro terminou tão rápido quanto começou, e logo era fevereiro, dia do julgamento de Adam Mcmillan. Draco foi liberado na noite anterior ao julgamento, e esteve em casa com seu pai se preparando para o grande dia, e Dumbledore liberou Maya para ir com ele. A morena estava ajudando o menino a se arrumar quando Narcisa entrou no quarto, desfilando em seu salto alto.

- Olá. - Maya cumprimentou - Precisa de algo senhora?

- Sim, que você saia do quarto do meu filho, agora

- Sinto muito mas não posso te ajudar com isso - se virou para Draco - Pronto filhote, está perfeito

- Não me ignore - ela ordenou - Olhe para mim

- Olha só senhora, eu já perdi minha paciência com você. Ou você esquece da minha existência ou eu terei que usar a força bruta, e eu não preciso de varinha pra te colocar no seu lugar. Você aqui só tem o papel de genitora do Draco, não de mãe, então não venha depois de anos querer tratá-lo como seu filho. Eu pensei que Lucius já tinha te falado para não se dirigir à mim depois daquele incidente, e da próxima vez que você tentar me ofender usando o meu tom de pele, eu ficarei muito feliz em conhecer azkaban porque eu vou te torturar até a sua morte. - disse com a voz baixa, se virando lentamente para a mulher e vendo Lucius atrás dela, com uma expressão surpresa e orgulhosa

- Narcisa - o loiro disse cruamente

Ela se virou depois de se recuperar do choque

- Você já tem suas malas prontas?

- Sim.

- Ótimo, depois do julgamento você pode pegar suas coisas e ir direto para a antiga casa de sua família, estamos oficialmente divorciados - mostrou um pergaminho carimbado pelo Ministério da Magia

Narcisa pegou o papel e bufou irritada, esbarrando em Lucius ao sair do quarto

- Maya, tudo bem?

- Sim. - ela respondeu, se virando para Draco - Filhote, tudo bem?

- Sim. - assentiu e abraçou ela

- Bom, podemos ir então? - Lucius perguntou

A morena assentiu e os três desceram, saindo até a área de aparatação, indo direto o Ministério da Magia, eles entraram e foram guiados para a sala de julgamento, Draco estava nervoso, mas Maya segurou a mão dele carinhosamente e sorriu tranquilizadora. A sala encheu rápido, pois eles chegaram perto do horário, então logo o julgamento se iniciou. Foi demorado, tinha a presença de repórteres do jornal, que seria lançado no dia seguinte. Lucius se aproximou de Maya para sussurrar no ouvido dela

- O jornal vai sair amanhã, e todo mundo vai saber de nós

- Maravilha - ela sorriu pequeno - Filhote?

- É ele - o loiro murmurou, apontando sugestivamente para o réu

Maya segurou seus instintos quando Adam olhou para ela e Draco, Lucius colocou a mão sob a dela e a do filho e apertou levemente. Adam foi apresentado, e a acusação foi lida pela Madame Bones, que estava comandando aquele julgamento. Os pais de Adam tentaram proteger seu filho, mas Maya foi chamada para testemunhar e isso foi o suficiente para que o júri decidisse que ele era culpado. A maioria dos votos foi para que Adam fosse preso em azkaban pelos próximos vinte anos, mas seus pais imploravam para diminuírem a pena do garoto

- Ele só tem dezessete anos! - a mãe dele gritava

- E Draco só tem quinze, mas mesmo assim seu filho tentou abusar dele - Maya disse em um tom frio

- Você! Você atacou meu filho! - a mulher disse, debulhando-se em lágrimas

- Ataquei, e atacaria de novo se Draco não tivesse me impedido. - ela se levantou, assumindo uma pose séria - Seu filho molestou o meu filhote, então fique feliz por eu não ter o matado

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