Capítulo 20

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Autor On

A loira estava furiosa. Seus olhos Escarlates sempre frios para cada ser considerado inferior para si.
Olhos sombrios, sem brilho, vida, ou sua frieza tão diária. Somente ódio, ódio exalava de todo seu ser, o ambiente antes leve estava pesado, petrificado pela dureza de um olhar.
Mitsuki Bakugou assustaria qualquer um, porém.

Aquele era Katsuki Bakugou, o mais grandioso homem da história, que deveras possuía uma beleza incrível de encantar qualquer um sem esforço.
O mais talentoso homem que já existiu, que conseguiu erguer seu império por mérito próprio quando tinha seus meros 19 anos.
Ele era um prodígio nato. Focava maior parte de seu tempo ao trabalho, sua vida toda foi para seu trabalho. Ele havia criado um império, todos o conheciam.

E ele se orgulhava disso.

- Onde está minha nora, Katsuki?

O loiro sorriu cínico e a encarou desafiador. O esverdeado falou antes que o loiro falasse.

- Olá, tia Mitsuki. Sentiu minha falta?

A loira o encarou de cima a baixo, levantando de sua tão dura posição e bateu suas mãos na mesa.

- Que merda, é essa, Katsuki Bakugou?

Sua sempre tão apática e fria voz, estava aveludada de ódio com sua raiva efervescente que causou a todos um arrepio, seu maxilar travado em desconforto, sobrancelhas sempre etéreas e apáticas estavam franzidas, boca contraída em uma fina linha reta e olhos vernelho-sangue olhando-os em puro desdém e fúria.
Todos a encaravam assustados, claro que Mitsuki Bakugou exalava medo por onde passava por sua expressão sempre fria, mas ela agora estava furiosa, capaz de deixar qualquer um com um arrepio na espinha e pele mais pálida. Porém, o loiro conviveu com aquilo sua vida toda. Ele era e sabia que era melhor em sua mãe naquele quesito.

O esverdeado no entanto, sua reação era um tanto quanto incomum. Um garoto baixinho que se assustava facilmente, estava completa e absolutamente pacífico, com seus olhos sempre gentis e sorriso amigável, digamos que em sua cabeça, ele já havia presenciado coisas piores do que uma mulher o olhando torto. Porém, o que mais o irritava, era a tão "comum" da parte da matriarca tratar seu filho como se fosse lixo humano. Ah, isso sim, isso o dava nojo.

- O que foi? Não gostou dele? - O loiro olhava para sua matriarca de forma desafiadora, segurando delicadamente a cintura fina de sua pessoinha protegida tão fofa e agradável. Ele fez círculos imaginário na cintura alheia como uma espécie de carinho, tal que o esverdeado não desaprovou e sorriu ladino sem dentes, suas bochechas levemente destacadas em um rosa delicado.

O loiro segurou a mão pequena, deixando um selar fofo, dando dois tapinhas na perna do verdinho para que levantasse. O loiro levantou com toda sua elegância rigorasa, na qual foi altamente treinado de forma quase tortuosa, agarrou a cintura fina possessivamente em um claro sinal de alerta para não se aproximarem do que era dele. Ele caminhou com seu claro olhar de superioridade e parou a frente de sua mãe, que o olhava como se fosse o matar.

- Katsuki, pare de brincadeira agora e me traga a porra da minha nora.

A matriarca estava prestes a bater no loiro em um ato de fúria que o loiro estava tão acostumado, sua mãe nunca fora do tipo calma. Que assimilava sua fúria e a controlava com maestria, não. Sua mãe adquiria qualquer mínima raiva acumulada durante seu dia que não fora minimamente agradável e esperava ansiosamente para descontar em seu filho prodígio, na qual achava tão insuficiente.

Meu Mafioso nem tão Explosivo... [ PAUSADA ]Onde histórias criam vida. Descubra agora