Capítulo 11

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Em casa -

O loiro o levou desesperado para o banheiro luxuoso, tirou as roupas ensanguentadas do pequeno e o colocou embaixo do chuveiro, abraçando seu corpo pequeno que tremia em seus braços.

- Já passou, tá tudo bem. - O loiro fazia carinho nas costas nuas do esverdeado que soluçava.
Lavou cada cantinho do esverdeado delicadamente e com carinho, lavou seus volumosos cabelos verdes agora encharcados e com cheiro de morango.
O secou com cuidado, indo pegar roupas para o pequeno, pegando: um pequeno vestido fofo e simples que ia até metade de suas coxas, branco, com uma cordinha para amarrar na frente, braços completamente descobertos e mini's rosas espalhadas por todo o vestido.
(Foto da roupa no fim do capítulo)


O loiro o sentou na cama já vestidos e começou a tratar do machucados fundos do esverdeado delicadamente, esse que só observava com culpa, seus lindos braços pálidos que já estavam quase cicatrizados, agora estão machucados novamente.

- Por que eu não sou normal? - Sussurou o esverdeado bem baixinho, mais para si mesmo do que para o loiro preocupado a sua frente, esse que o olhou carinhosamente e beijou cada curativo que cobria quase tudo de seus braços, beijou cada pequena lágrima que se formava nos olhos incrédulos, cobertos de uma tristeza devastadora e uma gentileza ávida, olhos esses que possuíam a imensidão do abismo e a profundidade mais bela já encontrada.

Olhos esses que estavam a ponto de quebrar, mas como poderia seres tão cruel universo, como poderias não o dar a chance da esperança e paz novamente, como poderia não o dar uma segunda chance de ser feliz?
Não serias talvez tão cruel assim, não?
Pelo o que parece, a tristeza do esverdeado já teria que parar, e quem melhor para cuidar de seu coração, do que a primeira pessoa que cuidou do coração machucado.

Olhos esmeraldas e olhos rubis.
Em meio ao desespero os opostos serão a salvação.

Verde e Vermelho.

Natureza e Fogo.

Amor e Solidão.

Gentileza e Poder.

Os opostos mais inesperados, serão os mais amáveis e compatíveis.

- Você é completamente normal e magnífico, meu amor - Ditou o loiro ajoelhado, se curvando diante a única pessoa que o faria realizar tal ato, e o mais belo era que ele não pediria isso, sabia que não pediria para ajoelhar-se ou lhe dar o diamante mais caro e mais brilhante, não o pediria milhões de viagens e luxo, só queria amor.
Queria o amor que nunca o deram, o carinho jamais feito, pequenos atos que sejam possíveis de observar o afeto.

Será que seria pedir demais?

O esverdeado arregalou os olhos diante a cena, o loiro mais poderoso e belo do país, aquele que já matou milhares de pessoas, o que possuía mais riquezas, era o que estava ajoelhado a sua frente, beijando sua mão e o chamando de magnífico com olhos cobertos de compreensão e amor.

Seria sonho? Ilusão? O destino lhe testando? Seja o que for, que não acabasse.

- Kacchan...- Falou baixinho com pequenas lágrimas teimosas que insistiam em cair.

- Precisa de algo meu amor? - Beijou a bochecha corada e coberta de sardas, o esverdeado sorriu doce para o loiro a sua frente e ditou:
- Não preciso de nada, Kacchan, só de você.

O loiro o olhou impressionado e sorriu de orelha-a-orelha, o abraçou forte e sussurou:
- Eu te amo, me peça o que quiser e eu te darei, eu correria o mundo para dar para ti.

Continua....

O vestidinho do verdinho aí, mas imaginem a cintura mais fina e perninhas grossas

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O vestidinho do verdinho aí, mas imaginem a cintura mais fina e perninhas grossas.

Ideias?

Críticas positivas? Construtivas?

Amo estrelinhas!

Dedico esse capítulo pro meu amorzinho e M&m mathpowvisk
Te amo meu anjo, se cuida.

Meu Mafioso nem tão Explosivo... [ PAUSADA ]Onde histórias criam vida. Descubra agora