Meu Mafioso nem tão Explosivo... [ PAUSADA ]

Capítulo 21

Katsuki estava enraivecido.

Eles haviam saído saído para o tal famoso 'Shopping Bakugou', no qual o loiro se esforçará aos montes para sua existência.
O esverdeado estava feliz naquela bela manhã ensolarada de um sábado qualquer, tomando seu sorvete favorito, com o loiro na qual amava tanto que segurava possessivamente - O que amava em segredo - sua fininha cintura, enquanto andavam sem um rumo definido por aquele belo local.

O loiro resolvia um leve problema em sua máfia com sua sócia, Momo Yaoyorozu. O loiro se orgulhava em ter a jovem mulher em sua empresa, ela era focada, fazia seu trabalho com extrema perfeição, sua forma firme e graciosa de comando, fazia a todos a obedecerem às pressas e perfeitamente, adoravam ela, por sua voz suave e aveludada, olhos pretos gentis e responsáveis, e seu cabelo comprido e preto sempre preso em um firme rabo-de-cavalo.

Estava concentrado. Cada mínimo erro cometido era necessário sua total atenção para não haver problemas futuros, ele estava as pressas, firmemente concentrado em acabar o mais rápido possível para ficar com seu tão querido esverdeado.

Quando estava prestes a quardar seu aparelho, viu um homem correndo as pressas a sua frente com um sorriso diabólico.
O loiro olhou para seu esverdeado e parou de imediato.

O esverdeado estava paralisado, seus olhos arregalados e rosto levemente pálido, havia derrubado seu sorvete no chão por suas mãos trêmulas e agora apertava a bainha da saia firmemente.

- Querido? Meu amor, fale comigo, sim? O que houve? - O loiro largou tudo e segurou o queixo bonito do mais baixo delicadamente, levantando-o e olhando os olhos que tanto amava, agora marejados, o esverdeado se esforçava para não deixar nenhuma teimosa lágrima cair.

O loiro o trouxe para mais perto e deixou um breve selar em sua bochecha pálida, na qual havia um lágrima solitária teimosamente escorrendo por sua face.

- E-ele, ele... Eu- O esverdeado tremeu desesperadamente, mordiscando sua boca avermelhada e deixando suas teimosas lágrimas escorrerem por sua face tão bela.

- O que houve, querido? Fale comigo, amor. Por favor? Eu te peço.

O loiro desesperadamente pedia o esverdeado para falar para que pudesse resolver aquilo de uma vez e ver o tão belo sorriso brilhante de orelha-a-orelha que o esverdeado tinha de novo.

O loiro deixou breves selares doces sobre o rosto do outro que foi se acalmando aos poucos e se encolhendo para mais perto daquele calor e cheiro de caramelo e café que tanto adorava e havia virado seu favorito. Então, o esverdeado sussurou:
- E-ele tocou em mim e levantou minha saia, Kacchan. - O esverdeado deixou mais lágrimas caírem ao que o loiro o apertava mais contra seu corpo, seu corpo exalava fúria, sua firme postura, maxilar trincado, e olhos sem qualquer traço de vida. Haviam tocado no que era seu e agora enfrentariam a fúria imparável de um Bakugou apaixonado.

- Eu vou resolver isso, querido. Está tudo bem, já passou, ninguém vai tocar em você - O esverdeado chorava descontroladamente, seus olhos fechados e corpo tremendo enquanto se segurava fielmente no corpo alheio do mais alto. Estava com medo, odiava quando isso acontecia.
Izuku Midoriya havia sido horrivelmente abusado sexualmente sua vida toda, seu pai, Neito Monoma, Uraraka Ochako e Todoroki Shoto.

Todos a quem havia confiado com tanta afeição, confiado seus maiores segredos mais obscuros, maiores felicidades e sonhos inrrealizáveis.
Havia sido traído tão amargamente pelas pessoas que amava.
Ninguém conseguia o tocar sem que o esverdeado não começasse a gritar desesperadamente enquanto lágrimas doces e solitárias escorriam em abundância de seu rosto pálido.

Somente uma pessoa.

Uma pessoa podia o tocar a hora que quisesse e ele amaria seu toque.

Katsuki Bakugou.

Havia sido traído, abusado, explorado.
Porém, havia uma pessoa.
Tinha uma pessoa que o amava incondicionalmente e não tinha medo de o demonstrar, cada um de seus toques eram repletos de amor, o tocava como se fosse seu item mais precioso e mais caro, com tanta delicadeza que quase não sentia, cada beijo, abraço ou um simples toque sempre era motivo de palpitações incomuns em seu frágil coração e suas pernas cheinhas bambas.

Agora, o loiro o tocava com tanto amor que suas pernas fraquejaram, não fosse as fortes mãos que o seguravam por sua sensível cintura, o esverdeado chorava com medo, seu coração em pedacinhos lembrando de cada vez que havia confiado na pessoa errada e sido dolorosamente machucado.
Seu coração já fragilizado quebrava um pedacinho minúsculo a cada segundo, despedaçando em um solavanco raivoso, porém, dessa vez.. Tinha alguém, alguém que estava disposto o bastante para colar cada minúsculo pedacinho de seu coração até reformar por completo e ele agraciar seu trabalho bem feito com afeição, sabia que ele cuidaria de seu coração, confiou seu coração a Katsuki Bakugou e o esverdeado não tinha mais medo.