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- amor, você viu meu batom vermelho? - comentou Jisung, passando na visão do namorado em frente da televisão e vasculhando os cantos da casa a procura do maldito batom que sumiu. 

- quando foi a última vez que você usou? - leeknow era agora a versão que comandava o corpo dessa vez, olhando para o namorado com um óculos e um semblante calmo enquanto lia uma revista, com as pernas cruzadas, totalmente calmo. 

- usei ele ontem, amor! só que ele sumiu de repente.. você não usa batom, então, os gatos devem ter comido! - argumentou, apressado, se mordendo de raiva enquanto o namorado seguia em frente em sua revista, olhando o loiro sem preocupação. 

- cuidado com o que diz, lee não gostou. - o loiro olhou pro namorado, confuso com o que ele havia dito. - ah, não ligue. - deu de ombros, procurando pelo o batom dessa vez no sofá, empurrando o namorado pro lado. - Jisung! 

- tô tentando achar meu batom, amorzinho. - vasculhou por ali e por incrível que pareça, havia encontrado o maldito batom com o formato de rosa. - aha! achei.. - mandou língua pro namorado, que riu pela a primeira vez, han achou fascinante e bonito o sorriso de leeknow, era diferente, radiante, cheio de luz por isso fez o coração do loiro bater mais forte. - eu nunca tinha visto você sorrir, minho.

- não me chame de minho quando estou de óculos, me chame de leeknow. viro totalmente uma pessoa diferente quando coloco o óculos.. - comentou, mostrando mais uma vez um sorriso fofo nos lábios, que fez han sorrir junto. - pois bem, vai começar a me ver sorrir mais vezes.

- o que é isso? você está sendo fofo?! o que está acontecendo com você, bebê? - han chegou perto, desconfiado e acariciando seus fios, beijando sua bochecha. 

- como eu disse, viro uma outra pessoa de óculos, entenda. - sorriu com o carinho, pegando o batom e passando nos lábios cheinhos de han, depois, beijando-os com cuidado. - podemos ir? - se referiu ao restaurante que iriam naquela noite. 

- podemos sim, meu amor. - segurou a mão do ômega que sorriu contente, pela primeira vez, o casal iriam ter um encontro juntos, não que han fosse seu prisioneiro, mas poderia ser perigoso alguém o reconhecer e perguntar sobre a sua mãe, ou pelo o fato que passou a vida com a cadeira de rodas, se fingindo de doente, iria realmente ser confuso, han entende isso, mas gostaria de poder sair mais, principalmente com seu amor. 

caminharam até o carro e leeknow dirigiu em direção ao restaurante distante, era chique, minho tinha condição o suficiente pra " bancar " han, já que trabalhava com negócios sigiloso , claro que não falou essa parte pra han, já que ele iria se assustar com isso, por isso que preferiu mentir e se calar.  claro que iria se arrepender de não ter falado isso, mas era o melhor - pensava assim. - 

chegando ao restaurante, estacionou o carro preto, han olhou ao redor e ajeitou suas roupas, acompanhando o namorado ao lado e entrando, após entregar duas fichas, sendo acompanhado pelo o empregado do restaurante em um lugar afastado e sendo observado por várias pessoas, sentando  pelo o canto. 

- obrigado. - agradeceu ao garçom, que logo trouxe o cardápio, ficado ao lado de han e acariciando a perna torta e bonita do namorado, sorrindo pra ele. - vai pedir o que? 

- vamos pedir salmão grelhado e macarrão com vinho, leeknow? - lhe olhou, sorrindo docemente. 

- claro, tudo como quiser. - o alfa chamou o garçom, o alfa comum olhou para o casal, com uma caderneta na mão pronto para lhe anotar o seu pedido, o lúpus explicou o que queria para os dois e o outro alfa, apenas a escreveu com calma, antes de perguntar a seguinte questão:

- ahm.. com licença, ele seria seu namorado? eu te achei bonito, se quiser, poderíamos sair qualquer um dia.. meu número seri- 

antes que pudesse complementar, lee já havia tomado conta do corpo, com uma expressão não tanto agradável, os olhos vermelhos e acompanhando, um rosnado e seu cheiro de ódio impregnando o local, indo pra cima do alfa comum, agarrando a sua camisa. 

- como é que é? você está realmente me zoando? - O lúpus deu um soco forte no rosto do outro alfa que seu de encontro com o chão, as pessoas olharam o que estavam acontecendo, o ômega ficou sem saber o que fazer, porém, não iria ficar ali sentado simplesmente assistindo, seria covardia, por isso foi pra cima do namorado pra tentar lhe acalmar e antes que pudesse agir, o alfa lúpus já estava por cima do outro, lhe socando e enforcando. 

- alfa! saia de cima, você vai matá-lo! - o ômega tentou agarrar o braço do namorado, mas não era possível, o outro era mais forte.

- vou matar mesmo esse desgraçado! acha que é quem pra dar encima do meu namorado, hm? vou cortar a sua cabeça! - as pessoas se assustaram e algumas correram, ninguém teve coragem de ir pra cima pra tirar um alfa lúpus, um lúpus era quase invencível, tem uma força que nenhum outro tem, por isso que todos são raros. 

- amor, por favor! - o ômega implorou e quando pôde agarrar o braço do namorado, mas o lúpus simplesmente o empurrou pra longe, atingindo-o em uma mesa de vidro que acabou quebrando em suas costas com o impacto.  

o loiro ficou sem sabr o que fazer, estava doendo pra caralho suas costas, tinha perfurado alguns cacos de vidro em sua pele e escorria sangue de suas mãos, olhou o lúpus que havia parado de socar o outro literalmente quase morto o olhou e percebeu o que havia feito, arrependido, abaixou o olhar e fechou os olhos, quem agora tomou conta do corpo era leeknow novamente, pôs o óculos e xingou lee várias e várias vezes, minho apenas ficou calado em sua mente. 

lee havia errado feio, por isso, como arrependimento e desculpa, resolveu sair do corpo e deixou leeknow comandar já que era esperto, iria fazer com que han o desculpasse consigo. 

leeknow resolveu chegar perto, han olhou o lúpus de óculos, oferecendo ajuda mas não aceitou, se levantou sozinho e quando pôde quase cair, leeknow pegou em seu braço mas han se afastou, com o olhar tristonho, os lábios se tremendo com vontade de chorar, leeknow sentia a culpa de lee e a tristeza, teve seu coração se partindo com a cena. 

- olha, eu posso me explic- antes que pudesse falar, han deixou um tapa no rosto de leeknow, que pôde ver seu óculos cair, han apenas saiu sem falar nada e ouviu a polícia chegar. 

estava ardendo, o maldito e bendito tapa, a maçã do rosto de leeknow que ainda estava tentando calcular o que estava acontecendo, escorrendo uma lágrima do rosto do mesmo, por angústia das três personalidades, lee sentia culpa e tristeza, estava furioso com o momento, minho culpava lee por ter feito a merda e estava triste com o ato de han, enquanto leeknow, estava angustiado e pensando em como reparar a merda que lee tinha feito; não podia simplesmente chegar em han e dizer que foi a personalidade incrível de lee que tinha feito, ficaria confuso e com medo, afinal, é uma doença mental, precisava de vários tratamentos e se fosse em casos piores, precisaria ser levado pro hospital psiquiátrico, isso é a última coisa que os três queriam. 

as três personalidades eram como se fossem pessoas diferentes, mas eles foram feitos e criados na base da mente de lee, são como o seu jeito de pensar e sua personalidade profunda, por isso minho. 

leeknow foi preso.

e tudo que era flores e mares de amor, acabou, agora viria o seu inferno e a punição do casal.

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