Freud dizia “O instinto de amar um objeto demanda a destreza em obtê-lo, e se uma pessoa pensar que não consegue controlar o objeto e se sentir ameaçado por ele, ela age contra ele.”Dias atuais
O telefone não parava de tocar por um segundo sequer. Aquilo só poderia significar que era uma emergência. Uma emergência das grandes.
O agente policial mal conseguia abrir os olhos, em estado de profunda sonolência.
Sem qualquer alternativa, visto que sua curiosidade estava crescendo para saber quem o atrapalhava em plena madrugada, levantou e atendeu.
— Boa noite?
— Temos um potencial assassino em série à solta.
E foi isso. Antes que pudesse dizer algo, desligaram em sua cara. Não foi preciso mais explicações além da que tinha sido jogada em seu colo. Foi o suficiente para qualquer resquício de sono abandonar seu corpo e o despertar para a realidade de pesadelos em que vivia.
A sede da Agência Nacional de Polícia da Coreia do Sul era imponente. Um prédio enorme de vidro que ficava no distrito de Seodaemun-gu, uma região administrativa da grande capital.
Han Jisung era bastante conhecido por ali. Apesar de muito jovem e por ter entrado recentemente para a polícia, desempenhava um papel invejável que atraia administradores e invejosos.
Carregava sua fiel bolsa pasta em mãos e conversava ao telefone com a mãe, que insistia em ligar em seus horários de trabalho. Não que ele possuísse muitas horas vagas em seus dias.
— Mãe, estou indo trabalhar — resmungou baixinho, indo até o elevador.
— Eu sei, só estou com um pressentimento ruim — A sra. Han disse pela milésima vez.
— Mãe…
— Ok, ok, bom trabalho.
Jisung desligou, não querendo pensar no que os instintos de sua mãe diziam. Ele já tinha seus próprios instintos que sempre o alertavam para coisas ruins - os quais estavam lhe assombrando constantemente.
Entrou no elevador e apertou o botão até o andar que sua unidade trabalhava.
ANP já era, por si só, o mais alto escalão da polícia. No entanto, com o aumento de crimes bizarros e cada vez mais brutais, nem mesmo a unidade de investigação criminal conseguia entender o pensamento daquele tipo de assassino. Sem outra alternativa, criou-se a Unidade de Análise Comportamental, que buscava encontrar soluções para a maldade desenfreada de assassinos pelo país afora.
Todos haviam sido escolhidos pelos dois responsáveis pela unidade, a dedo, com o maior critério possível.
Nos seus poucos anos de criação e trabalho, a UAC não havia tido um fracasso sequer no currículo. Os criminosos haviam sido devidamente presos e seus comportamentos estudados e explicados da melhor maneira possível.
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Causa Mortis: obssesio
FanfictionEm meio a uma onda de assassinatos perturbadores que assola Incheon, as autoridades policiais são forçadas a tomar medidas extremas. Com o objetivo de desvendar o mistério por trás dos crimes, Lee Minho e sua equipe de elite são chamados para inter...