Em meio a uma onda de assassinatos perturbadores que assola Incheon, as autoridades policiais são forçadas a tomar medidas extremas.
Com o objetivo de desvendar o mistério por trás dos crimes, Lee Minho e sua equipe de elite são chamados para inter...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Nietzsche dizia: "As convicções são inimigas mais perigosas da verdade do que as mentiras."
Há algo assombroso ao saber que você está na mira de um monstro. Não é um medo que te faz chorar copiosamente ou ter uma crise desenfreada... Não, é algo pior. Algo que te faz gelar por dentro, faz seu coração disparar contra o peito. Ao mesmo tempo em que te deixa paranóico, os olhos passando por todas as pessoas ao seu redor, em busca da fonte de todo o pavor.
- Droga! - Minho xingou. Algo novo para os ouvidos de Jisung, mas que o alertava do quão grave era a situação.
- Uma mulher? - Chris balbucia, incrédulo.
- Não podemos falar disso aqui... - Jisung se recompõe e fala em voz baixa.
Estava com medo.... Contudo, o trabalho o aguardava.
- Tem razão, é claro. Minho, avise os outros, por favor - pede Christopher, acompanhado Jisung até o carro.
Minho não parecia muito satisfeito, mas seguiu as ordens.
Em menos de cinco minutos, todos os agentes se encontravam juntos, indo até a delegacia.
Tinham um esboço do perfil, modus operandi e vitimologia daquele crime. Bastaria por ora, pois o mais importante era proteger o alvo da serial killer.
Todos olhavam para Jisung com pena. Ele odiava aquilo. Não queria que achassem que era fraco. Conseguia suportar aquela pressão.
Fechava os olhos e via as letras caprichosas escritas no papel. Quando os abria, só conseguia ouvir sua própria voz dentro de sua cabeça, repetindo cada palavra, tentando achar algum enigma que fugiu de sua mente naquele momento.
Haviam reservado uma sala espaçosa na delegacia para que pudessem trabalhar.
Hyunjin e Jeongin montaram seu equipamento em um dos cantos. Minho e Seungmin montavam o grande quadro de investigações. Christopher não saia de seu pé.
- Jisung, como você tá? - questiona, olhando atentamente.
- Você está parecendo minha mãe - é a única coisa que responde, de maneira um pouco ácida.
- Você sabe que vamos te proteger, né? - reafirma. - Nada de ruim vai te acontecer.
Jinsung poderia ter soltado uma resposta bem sarcástica, mas preferiu abrir um sorriso amarelo no lugar. Chris não tinha culpa, só estava preocupado com sua segurança.
Nesse ínterim, um jovem com sardas entrou na sala. Vestia preto e seu semblante era o mais cansado possível. Seus olhos brilharam ao pararem em um velho conhecido.
- Sunggie? - Sua voz era animada, condizente com o sorriso brilhante que dava.
Minho levantou a cabeça rapidamente, em alerta. Afinal, o cara havia usado o mesmo apelido que a assassina que perseguiam. Estava prestes a abrir a boca e questionar quem era o novato, contudo Jisung foi mais rápido.
