Titanic (Versão HashiMada)

15.04.1912 ( Final Alternativo )

NOTA INICIAL: ATENÇÃO, esse capítulo se trata de uma versão alternativa o fim oficial é o do cap anterior. Ou seja, um novo final, e nesse caso será uma versão alternativa a partir do momento em que o Titanic foi tragado pelo mar. Todo o resto da história segue intacta ( exceto uma pessoa da família do Mada ) sem mais delongas, bora para o final alternativo!

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 No instante em que o navio afundou, as mãos de Madara e Hashirama continuaram unidas, mas a agitação que o naufrágio do gigantesco transatlântico fez ao descer, criou ondas na água, ondas violentas e isso acabou fazendo com que a própria força da água e pressão da mesma jogasse Hashirama para um lado e Madara para o outro e foi ali naquela escuridão do oceano que a última visão que Hashirama teve de seu amado, foi ver ele indo para o fundo até desaparecer nas águas turvas e agitadas do atlântico norte.

O Senju conseguiu voltar à superfície com a ajuda do colete que usava e olhou ao redor, chamando por Madara, mas não o achou, ele não foi ao seu encontro. — MADARAAA! — Berrava o moreno olhando em puro desespero ao redor, e foi só quando sentiu que alguém puxava seu colete que se deu conta de que era perigoso demais ficar ali em meio a tantas pessoas se debatendo para sobreviver, para se manter na superfície uma vez que a maioria não tinha posto seus coletes. O Senju nadou para longe do aglomerado até estar em uma área mais serena, a água era congelante e sabia que precisava sair logo da mesma ou poderia definitivamente congelar. Olhou ao redor procurando por algo onde pudesse subir e enfim viu uma porta flutuando sobre o oceano e nadou até a mesma, com dificuldade conseguiu subir naquela madeira e olhou ao redor mais uma vez na esperança de ver Madara, mas nada. Não o viu, mas a todo momento ficou buscando pelo homem, até onde sua visão alcançava, mas a hipotermia já estava começando a dar seus sinais quando sentia todo seu corpo estremecer.

Hashirama foi acordado com o chamado de um dos oficiais de um bote que retornou horas depois atrás de sobreviventes, uma última olhada para o oceano e nada de seu amado. Hashirama então pensou seriamente em desistir ao se deitar na porta outra vez e deixar o bote passar, mas como se fosse um fantasma, a voz de Madara ecoou em sua mente, aquela voz forte que tanto gostava, voz de um homem livre e cheio de vida. Madara não iria ficar feliz se visse Hashirama desistir assim, não é mesmo? Então ele tomou fôlego e tentou gritar, mas sua voz não saiu, estava muito frio, sua voz falhava, mas o Senju olhou ao redor e tomou o apito de um dos corpos de oficiais que boiavam na água por perto e apitou com toda sua força, o oficial do bote ouviu e deu meia volta com o mesmo e foi assim que Hashirama Senju, conseguiu ser resgatado entre tão poucos sobreviventes.

Dois dias depois, agora a bordo do Carpathia, cujo foi o navio que realizou o resgate dos sobreviventes, Hashirama estava na terceira classe do mesmo, afinal ele não havia dito seu nome, seu pai já tinha sobrevivido, não tinha o porque outro Senju entrar para a história. Um Uchiha merecia seu cantinho na lista de sobreviventes. E o nome dado à tripulação quando questionado, foi de Hashirama Uchiha. Afinal, tinha visto um dos grandes funis do Titanic cair sobre Kagami em meio ao caos, e Madara... bem ele viu o amado ir para o fundo do mar e não pode fazer nada. Não conseguiu ajudar o único homem que amou verdadeiramente em toda a sua vida, então ao menos faria o nome dele entrar para a história.

Nesse segundo dia a bordo do Carpathia, a imensa estátua da liberdade estava à frente, finalmente o destino final, a América. Mas que sentido fazia chegar ali?! O que poderia fazer agora se não, apenas voltar para Londres em outro navio e viver a mesma vida infeliz de sempre?! Apenas com a diferença de que seus pequenos momentos de única felicidade estariam presentes em sua mente, o lembrando diariamente de como foi um grande inútil e não segurou mais forte.

Enquanto os sobreviventes estavam empolgados e maravilhados com a estátua se aproximando, Hashirama estava silencioso e repleto de questões que não tinha como responder agora. Principalmente a questão sobre o que faria. As mãos do Senju apertaram a madeira da borda do Carpathia enquanto esse agora passava literalmente ao lado da estátua que se erguia majestosa acima deles.