0.8- Até Onde Pode Ir

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Mary P

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Mary P.O.V

— Eu tenho quê ir. Até mais — Concordei enquanto Ian saía da cozinha.

Encarei á tela do meu celular novamente. Irritada e surpresa por Nathalie está me ligando. Não temos contato á anos mas seu número sempre esteve salvo no meu celular. Troquei de celular três vezes e às três vezes seu número sempre esteve salvo.

— Alô?— Ouvir um suspiro aliviado.

Mary? É á Nathalie, sua mãe — Revirei os olhos, resistindo á vontade de desligar á ligação — Como você está? Fiquei sabendo da morte de Helena. Sinto muito.

— Já estive melhor mas vou ficar bem.

Você ainda está em Chicago, certo? Conversei com Naomi sobre você e ela me disse quê estava em Chicago sozinha.

— Não estou sozinha, Nathalie — Ouvir outro suspiro — Eu tenho uma pessoas aqui e vou ficar bem. Por que ligou?

— Eu não quero parecer rude ou agir com se nada tivesse acontecido mas pensei bem e acho melhor você vir passar um tempo comigo — Às minhas sombrancelhas arqueram em questionamento — O que você acha?

— Você está realmente me perguntando o quê eu acho?— Ela ficou em silêncio — Eu tenho inúmeras coisas para te dizer o quê eu acho.

Eu sei, e não culpo você — Sua voz soou um pouco abafada. Mas no exato momento, ouvir um choro infantil indicando quê Chicago acordou — Pode me falar, mesmo quê isso vá me machucar muito.

— Eu tenho o quê fazer, Nathalie. Estou no trabalho — Caminhei em direção ao corredor — Eu preciso desligar.

Quando posso te ligar?— Suspirei completamente impaciente — Mary?

— Depois. Eu preciso ir — Á ouvir se despedir e então desliguei á ligação — Olá Chi-Chi, você está bem?— Entrei no quarto e fui até o berço.

Celine ainda dormia então apenas saímos do quarto em silêncio. Eu não esperava á ligação de Nathalie. Faz anos que não converso com ela. E não é uma vontade minha ter um convívio com ela ou fazer á sua vontade de ir morar com ela. Naomi é á minha madrinha, irmã de Nathalie. Ela mora em Los Angeles e é á vontade dela também quê eu vá morar em Los Angeles com ela mas tenho uma vida em Chicago. E eu não tenho planos de me mudar para morar com a minha madrinha, á mulher quê me criou, quanto com mais com Nathalie. Uma pessoa quê eu mal lembro á feição. Por anos só á vi por fotos.

Nathalie é minha genitora. Ela engravidou de mim aos quinze, enquanto morava em Nova York com Naomi. Exatamente dezoito dias depois do meu nascimento,ela decidiu quê não conseguiria cuidar de mim e me entregou para Naomi. Á minha madrinha só tinha dezoito anos mas decidiu deixar sua vida em Nova York e se mudar para Chicago. Para cuidar de mim com á ajuda de seus pais,meus avós. Eles foram á minha família,ela foi á minha mãe. Eu poderia dá um voto de confiança á Nathalie se ela ao menos tivesse mantido contato esses anos. Se ela me ligasse e me perguntasse se eu iria bem,mas não. A melhor saída foi fingir quê nunca existir. Às pessoas cometem erros na adolescência e alguns não são capazes de reverter á situação. E ela vai aprender á lidar com isso como qualquer outra pessoa.

Ian Gallagher - The Baby Sitter Onde histórias criam vida. Descubra agora