Capítulo XVI - Os monstros perdidos

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Era como uma onça sem pintas. No resto parecia ser igual, peguei minha espada e coloquei em defesa, quando ela abriu a boca eu enfiei a espada mortal dentro, ela simplesmente não teve reação, apenas parou sua pose de assassina e ficou quieta, até que quando eu tirei a espada da boca dela ela desabou no chão. Se eu não tivesse levado os tênis do meu pai junto, teria desrespeitado uma regra de sobrevivência, sem eles eu não conseguiria carregar o veado de volta ao acampamento, mais consegui, para a surpresa de Agatha e de Fernando que já havia retornado, então Agatha disse :
- Porque demorou tanto ?
- Um Puma.
- Um Puma ? Tá falando sério ?
- Que outra razão eu teria para ter demorado ?
- Uma simples, o veado estar longe.
- Quer que eu busque o Puma ?
- Não, já me convenceu.
- Bom... Já temos comida pra atravessar o deserto, e para comer aqui, mais precisaremos de água, Fernando, você consegue fazer um recipiente bem grande e que aguente fogo ?
- É bem simples, já vou começar.
Ele entrou na floresta e cinco minutos depois saiu com um recipiente que tinha tampa, feito de barro que cabia no mínimo cinco litros, assim já tava bom. Mas a curiosidade agiu, e eu falei :
- Como você fez isso ?
- É um cesto de plantas trançadas com barro.
- Foi bem rápido.
- Eu disse que era simples.
- Então vamos comer.
Depois do almoço, começamos a discutir por onde iriamos para o Acampamento Júpiter, e a decisão foi a óbvia, iriamos por cima do deserto, mais precisamente num túnel de serviço perto de São Francisco, então nós iriamos passar sobre Utah e Nevada, depois de passar meia hora após o almoço saímos do nosso acampamento com o objetivo de tentar atravessar pelo menos o estado de Utah. Vimos a placa dizendo que já estamos em Utah, mais não precisávamos de placas, não tinham mais árvores, penhascos ou lagos, nenhuma paisagem linda apenas um deserto com alguns arbustos secos. Eu estava carregando a carne do veado que já parecia estar assando nas minhas costas e Fernando carregava a água. Depois de algumas horas no deserto, três homens estavam balançando os braços para chamar nossa atenção, então fomos socorre-los, mais logo depois de chegarmos no chão eles começaram a se transformar.

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