Capítulo XV - A caçada dá errado

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Acordamos numa clareira ao lado de um penhasco, nós conseguimos andar um pouco depois de Denver, então não estávamos tão perto da cidade. Eu não queria sair para caçar e correr o risco de dar de cara com um Puma, então comemos apenas frutas. Saímos de lá as oito da manhã, e começamos a voar, as sandálias pareciam estar mais rápidas a cada vez que eu as usava. Horas depois paramos para almoçar ao lado de um rio, eu estava me sentindo um pouco fraco, e então Agatha arrumou os sacos e o local para comer e foi pegar e esquentar a água do rio, Fernando como sempre foi atrás de frutas, e eu fui caçar mais alguma coisa. Andando nas margens do rio achei pequenas árvores com ninhos de pássaros, peguei de todos, deixei um ovo em cada um, levei os ovos para Agatha já ir fazendo e continuei minha caçada. Depois de 49 metros de caminhada saindo do nosso acampamento provisório, eu estava num local que parecia ser da Califórnia, tinha pequenos morros e vegetação rasteira, de vez em quando você via um pinheiro, então estava bem parecido com o GTA V. Depois de mais alguns minutos, subi algumas rochas e vi um veado se alimentando de um matinho, eu era filho de Hermes, então eu sabia que poderia pegar ele sem que ele me visse, eu já estava com a espada na mão, por isso eu não iria fazer barulho, isso já é una coisa boa. Andava muito devagar sem fazer som nenhum, ele estava de costas para mim, então isso facilitava, continuei andando devagar e com a espada em posição, me mexia o mínimo o possível para que ele não conseguisse ver minha sombra, eu nem sabia que existiam veados naquele lugar, e sim nos locais mais altos tipo aquele que eu tinha dormido na noite anterior. Depois de mais alguns passos, agora eu tinha que apenas abaixar meu braço bem rápido, nessa hora, eu percebi que nem minha respiração eu escutava, era como ae eu não estivesse respirando. Depois de alguns segundos me preparando, eu abaixei minha mão direita o mais rápido o possível, acertando em cheio as costas do veado. Eu não sabia de onde Fernando tinha arrumado uma espada mortal, mais ele me deu ela antes de cada caçada, dizendo que não iria matar animais mortais. Quando eu estava me preparando para sair carregando o veado, escuto uma respiração pesada, porém baixa, nós estávamos as uma da tarde, então eu podia ver sombras do que estava nas minhas costas, me movi devagar e vi a sombra de uma orelha, olhei para o lado esquerdo e percebi que tinha uma das quedas dos morrinhos, e nela tinha um pouco de grama amassada, era um sinal que eu já devia ter visto, virei de costas devagar com a espada para frente para evitar um golpe rápido, e quando eu olho vejo que minhas expectativas estavam certas. Era um Puma.

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