Lembranças

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Forever estava deitado em sua cama, mergulhado em sua própria melancolia, na solidão de sua cela. Refletindo sobre os últimos acontecimentos e tentando entender o porquê seu coração estava doendo tanto. Halo e Skeppy faziam tudo juntos, até no café, eles ficavam no canto mais afastados só os dois. Forever sentia que iria enlouquecer, ainda mais depois que Philza o deixou para trabalhar na cozinha com Foolish.

Forever a cada dia que passava acreditava que o amor não era para ele, mas que de fato doeria muito se caso Halo e Skeppy resolvessem casar ou qualquer coisa relacionada. O que mais intrigava o loiro era o porquê desse sentimento estranho tomar seu peito, já que ele nunca viu Halo como um possivel amante e sim, como alguém para aumentar seu ego.

Meu Deus, ele realmente pensava isso?

Não, não, não. Forever não era assim e Halo nunca fez nada que crescesse seu ego, muito pelo
contrário, ele sempre foi o primeiro a destroçá-lo.

QUE MERDA ESTAVA ACONTECENDO COM FOREVER?!

— Forever! - Chamou Vegetta com a respiração ofegante se apoiando nas grades. Forever olhou para o moreno deu de ombros deitando-se novamente encarando o teto.

— O Forever não se encontra, quer deixar recado? - Respondeu brincando com as mãos fingindo ser um aviãozinho, enquanto assobiava alguma música.

— Pegaram o Celbit e o Roier, Forever! - Falou fazendo Forever levantar num solavanco com os olhos arregalados. Indo em direção ao moreno apoiando a mão em seus ombros.

— Por que você não falou antes? Puta merda, fica enrolando para falar também. - Disse esbarrando no ombro do moreno arroxeado deixando-o indignado fazendo-o correr rapidamente para ficar ao seu lado.

— O que você vai fazer? - Questionou Vegetta vendo o loiro parar bruscamente e se virar para o mesmo apoiando o queixo sobre os dedos pensativo, suspirando balançando a cabeça.

— Não sei, a gente não conseguiria mudar em nada a situação deles. - Falou andando de um lado para o outro pensando.

— Mas tem uma pessoa que poderia ajudar... - Começou Vegetta fazendo Forever parar e lhe encarar negando com a cabeça, o moreno deu de ombro.

— Não, não, não. Ele nunca ajudaria a gente, e você sabe! - Retrucou observando Vegetta erguer a sobrancelha em dúvida. Forever suspirou.

— Ele não ajudaria a gente, mas ele faria qualquer coisa pelo Celbit e você sabe disso. - Afirmou fazendo Forever inclinar a cabeça para trás soltando um grito, respirando fundo. Vegetta lhe encarava com esperança.

— Quando o Celbit voltar, eu vou agredir ele até dizer chega. - Retrucou saindo andando na frente indo até os cafundos daquela cadeia.

Era fato que o garoto ajudaria por se tratar de Celbit, mas só pelo fato de que Forever teria que pedir aquilo ao mesmo lhe irritava profundamente. Forever nunca gostou desse garoto, mesmo quando ele era próximo de Celbit. Forever genuinamente não gostava dele.

Aquele que o loiro buscava estava desenhando na parede com giz. Forever se aproximou lentamente, observando Quackity desenhar na parede da cela. Ele podia sentir a tensão no ar enquanto decidia como abordar o assunto delicado.

— Quackity... - Chamou Forever, sua voz carregada de irritação. Quackity ergueu os olhos e encontrou o olhar de Forever, curioso sobre o motivo da visita.

— O que você quer, Forever? - Perguntou Quackity, seu tom de voz um tanto frio. Ele estava acostumado com a frieza entre eles, mas havia algo diferente no ar. Forever suspirou, sentindo a importância do momento. Ele sabia que precisava ser honesto e direto, apesar de seu orgulho ferido.

O auge do amor: a loucura.Onde histórias criam vida. Descubra agora