O auge do amor: a loucura.

Pobre Mexicano

Embora Forever sempre passe seu tempo fugindo de Halo, naquele dia tudo foi ao contrário. Badboy não teria aparecido o dia inteiro, Forever procurou ele por todos os cantos, mas o moreno não deu as caras nem no café da manhã.

Forever estava realmente puto. Até porque desde da briga que tiveram, o mesmo teria tomado chá de sumiço. Forever se sentia frustrado com a situação, questionando-se sobre o motivo do afastamento repentino. Afinal, eles já haviam passado por tantas brigas até mesmo piores que aquela e o garoto se manteve ao seu lado, e agora Badboy simplesmente desapareceu sem deixar rastros.

Forever perguntou aos outros detentos se haviam visto Halo, mas ninguém parecia ter informações concretas. As horas passavam, e o moreno continuava ausente, alimentando a raiva de Forever. Para sua tristeza, havia uma pessoa que ele não teria questionado ainda sobre o sumiço de Halo. O loiro subiu a escadaria que dava ao segundo andar das celas encontrando o local que ele procurava.

— Quackity? - Chamou Forever vendo outro abaixar levemente o livro que cobria sua face para encarar quem lhe procurava.

— O que tu quer? - Questionou com indiferença fazendo Forever morder seu lábio irritado, mas o mesmo respirou fundo se recompondo.

— Você sabe onde tá o Halo? - Perguntou vendo o garoto apontar para cama que estava ao seu lado. Forever arregalou os olhos ao ver o moreno que ele tanto procurou dormindo calmamente na cela do desgraçado. — O que? Por que ele tá aqui?

— Ele disse que estava de saco cheio de você. - Respondeu dando de ombros mantendo seu olhar em seu livro. Forever franziu o cenho sentindo-se incomodado com a situação. — Ele disse que você não o respeita e que era bom você ficar na cela sozinho, porque aí você poderia levar seus ficantes a vontade.

— Você não tá falando sério! - Afirmou adentrando a cela fazendo Quackity sentar-se na cama para observar o outro. Forever se ajoelhou ao lado da cama balançando o moreno para que ele acordasse, Halo bocejou coçando os olhos ao acordar assustando-se com a presença de Forever. — Halo?

— O que você tá fazendo aqui? - Perguntou ríspido fazendo Forever arregalar os olhos. Halo sentou na cama encarando outro sem entender. — Eu não quero falar com você!

— Halo, me perdoa. - Pediu vendo outro erguer a sobrancelha em dúvida. Halo olhou para Forever com um misto de surpresa e desconfiança. Seus olhos cansados e expressão fechada revelavam uma mistura de emoções, mas ele permaneceu em silêncio, aguardando uma explicação convincente.

Forever respirou fundo, sentindo um nó se formar em sua garganta. Ele sabia que suas palavras teriam que ser sinceras e quebrar as barreiras que haviam se erguido entre eles. Ele precisava se desculpar de verdade e mostrar a Halo o quanto ele era importante.

— Halo, eu sei que fui um idiota, mas eu nunca quis te magoar ou desrespeitar você. - Forever falou, sua voz carregada de sinceridade. Ele se aproximou um pouco mais, mantendo o olhar fixo nos olhos do moreno. — Você sabe o quanto você é especial para mim, e você sabe que eu normalmente não raciocínio antes de fazer as coisas, por isso somos a dupla perfeita. Me desculpa.

— Antes da melação começar. - Anunciou Quackity chamando atenção dos dois. — Halo se você for ficar, manda ele ir embora, agora se tu for com ele vai antes dele chorar, pelo amor de Deus. - Halo se levantou da cama pegando umas coisas que ele tinha levado e agradeceu o dono do lugar puxando Forever para fora.

— Você promete seguir as minhas regras? - Questionou vendo Forever confirmar com a cabeça. — Não vai mais me desrespeitar? - Forever acenou novamente fazendo Halo sorrir. — Eu sou o único que pode dormir naquela cela contigo. - Afirmou saindo na frente deixando Forever para trás fazendo correr atrás de si, enquanto voltavam para sua cela sendo acelerados pelos guardas que iriam fechá-las para a madrugada.