Proposta

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eu não tava pronto para esse capítulo, vcs tbm não😏
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O presídio tinha um clima agradável, o diretor não estaria presente por uns dias, pois o mesmo se encontrava internado, graças aos ferimentos que Quackity lhe causou. Com a saída repentina do homem, as coisas pareceram ficar mais leve.

Celbit e Roier já estavam melhores.
O moreno já teria voltado para o seu trabalho na biblioteca, e Celbit na oficina de marcenaria. Com os acontecimentos traumáticos que aconteceu com ambos, eles acabaram se aproximando ainda mais tornando cada vez mais sólido o sentimento que tomava seus peitos.

Enquanto os dois melhoravam, Forever adoecia por seus próprios pensamentos. A culpa por não conseguir proteger quem sempre lhe protegeu o corroía por dentro de uma forma que chegava a doer de verdade. Ele almejava proteger Celbit assim como ele o protegeu quando os valentões lhe atacavam, quando um homem tentou te molestar e o loiro quebrou todos os dedos do homem. Para mostrar que ninguém poderia tocar no seu melhor amigo.
Forever queria arranjar uma solução, onde todos pudessem apodrecer na cadeia sem ser daquela forma corrosiva, pois Celbit era o que menos merecia isso. Na sua visão, pelo menos.

Em meio de seus devaneios, um nome se apossou de sua cabeça.

Quackity.

Aquele que poderia ser sua salvação e ao mesmo tempo uma perdição. O moreno poderia ser útil.  O poder que ele tinha ali dentro e fora dali poderia evitar que Cucurucho voltasse para o presídio.
Mesmo que ele relutasse muito essa ideia, ele caminhou até lá, passando por Roier e Celbit que estavam sentados no chão resolvendo um livro estranho de enigmas.

Forever estava decidido a enfrentar Quackity, mesmo sabendo que essa não era uma tarefa fácil. Ele sabia que o moreno tinha ressentimentos e sentimentos contraditórios em relação a ele, mas não podia deixar isso impedir sua missão de proteger Celbit. Com o coração acelerado, ele se dirigiu à cela de Quackity, onde encontrou o moreno sentado em um canto, concentrado em um livro de desenhos.

Ao se aproximar, Forever respirou fundo para controlar a ansiedade e tomou coragem para iniciar a conversa. Ele sabia que precisava ser sincero e direto.

— Quackity, precisamos conversar. - Disse Forever, sua voz soando mais firme do que realmente se sentia.

O moreno ergueu os olhos do livro, fixando-os em Forever com um olhar penetrante. Seus traços eram tensos, e Forever pôde sentir a intensidade daquele olhar, como se Quackity pudesse enxergar através dele.

— O que você quer, Forever? - Perguntou Quackity, sua voz carregada de desconfiança.

— Eu vim aqui pedir sua ajuda para proteger o Celbit. - Respondeu Forever sem rodeios, mantendo o olhar fixo no de Quackity.

O moreno pareceu surpreso com o pedido, sua expressão endurecendo ainda mais. Ele se levantou, caminhando lentamente em direção a Forever, o olhar ainda mais intenso.

— E o que eu ganharia com isso? - Perguntou Quackity, sua voz baixa e ameaçadora.

Forever sentiu um arrepio percorrer sua espinha, mas manteve-se firme. Ele sabia que precisava escolher bem as palavras para convencer Quackity.

— Celbit é importante para mim, e eu sei que também é importante para você, de alguma forma. - Começou Forever, escolhendo cuidadosamente suas palavras. - Se algo acontecer com ele, tenho certeza de que você se arrependerá pelo resto da sua vida por não ter feito nada para evitar

— Você não sabe nada sobre mim, Forever. - Sussurrou Quackity, sua voz carregada de emoções conflitantes.

— Realmente nunca fiz questão de saber, mas sei que existiu algo entre você e Celbit, algo que você não consegue ignorar. - Insistiu Forever, sentindo o coração acelerar. — Se você não quer ajudar por mim, então faça isso por ele.

O auge do amor: a loucura.Onde histórias criam vida. Descubra agora