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senti um aperto no peito e uma vontade de chorar ao ver o resultado dos dois testes à minha frente. depois de longos 5 minutos observando-os, saí do quarto e peguei o meu celular para mandar mensagem para Rodrygo.
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rodrygo —
— Oii amor — Aconteceu alguma coisa? — Você nunca me chama pelo nome. Só quando eu faço merda.
precisamos conversar —
— Ok — Vou pegar a chave do carro e em 10 minutos chego aí
a porta ta aberta —
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desliguei o celular e guardei os dois testes no guarda-roupa, deitei na cama e coloquei um filme pra ver se eu conseguia me acalmar, mas não deu certo por que comecei a chorar na mesma hora em que liguei a televisão.
— cheguei. — escuto a voz de rodrygo e passos vindo da escada. — amor? — perguntou mais uma vez. — você tava chorando?!
— desculpa... — senti mais lágrimas caírem. — eu não queria...
— calma, calma! eu não to entendendo nada. o que você não queria? — sua voz era de preocupação. levantei e fui até o guarda-roupa, abrindo e entregando os dois testes na mão dele.
— eu juro que não foi por querer, me desculpa... — sentei no chão e coloquei a mão no rosto.
— ei, ei, ei! não precisa chorar. eu to aqui. — me abraçou.
— eu não sei como isso aconteceu. na verdade eu sei. mas não era pra ser. não agora. — mais e mais lágrimas. — como eu vou fazer pra cuidar dessa criança?
— do que você ta falando? eu vou te ajudar. — me abraçou.
— então você gostou?
— se eu gostei? é claro! caraca, saber que eu vou ser pai! — sorriu. — é um sonho cara! eu amo você e amo essa criança que ta aí dentro. — beijou minha barriga. — eu te amo, muito! e eu vou fazer o que for preciso pra cuidar do nosso filho. ou da nossa filha.
