"Meu novo lar"

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Kioku on:

Eu acordei com muita dor no meu braço, e na coxa. Me levantei, e mal conseguia andar. Reparei que estava em uma sala diferente. Será que eu tô em uma sala do céu? Não, não era isso, era tudo muito... Real.

Desci da cama, fui em direção à porta, abri, e vi um corredor vazio.

Eu: "que lugar que eu tô, hein? " - pensei.

Continuei andando, usando a parede como apoio. Percebi uma porta mais a frente, aquela era diferente das outras, abri a porta, e a luz do sol, me deixou quase cega ( tô zuando, é só forma de dizer, vocês entenderam, né?)

Eu percebi que tinha pessoas ali, naquele local. Parecia muito um convés de um navio.

Xxx: o que você tá fazendo aqui?! Deveria estar descansando! - ordenou.

Eu: q-quem é você? - disse assustada.

Law: Kioku! - disse surpreso.

Eu: Law? O quê... O que eu tô fazendo aqui?

Law: calma, você está em uma situação pós cirurgica, não pode ficar se esforçando.

Eu: o que aconteceu? Eu não lembro de nada.

Law: você levou dois tiros, e perdeu muito sangue.

Eu permaneci calada, tudo tinha acontecido muito rápido, não conseguia raciocinar.

Eu: ... Eu, eu vou pra casa - continuei andando, mas eu estava mancando bastante.

Xxx: capitão, ela não pode ir! Temos que cuidar dos ferimentos!

Law: deixe-a ir, ela precisa de tempo sozinha.

Tentei chegar em casa o mais rápido possível, eu não queria sair da ilha, mas... Aqueles homens com certeza vão voltar.

Subir aquele morro sem apoio foi um sacrifício, mas ainda bem que eu consegui.

A casa estava um horror, aqueles homens devem ter entrado, e saqueado tudo.

Eu: aaah, agora que eu tô morta. - me joguei exausta no sofá. - que droga. Por quê? Por que essas coisas sempre acontecem comigo?

Ouvi uma batida na porta, eu não queria receber visita, e se fosse o carteiro, pior ainda.

Eu: QUEM É? - gritei.

Law: sou eu, posso entrar?

Eu: entre...

Law abriu a porta, e foi até mim.

Law: vou te perguntar de novo... Quer entrar pro meu bando? - ele se sentou ao meu lado.

Eu: eu já falei que ... - ele me interrompeu.

Law: você não pode mais ficar aqui, se ficar vai morrer. Aqueles homens já roubaram tudo de você.

Eu: não sei não, Law. Eu queria muito, mas não dá!

Law: se você quer, é só vir! Não me importa se todos que são próximos de você morrem, eu quero te provar, que isso não é verdade!

Fiquei perplexa, ninguém nunca havia falado comigo desse jeito, Law era diferente, mesmo sendo que nem eu, ele era... Um homem especial. Acho que eu devia dar uma chance a ele.

Eu: tá bom, eu vou, mas se der tudo errado, eu peço desculpas.

Law: não peça desculpas, por algo que você nem sabe se vai acontecer.

Aquelas palavras haviam me tocado, parecia que meu irmãozinho estava falando pra mim, que Law é confiável, que eu precisava achar uma nova família. Comecei a chorar, e por descontrole, acabei abraçando Law, ele parecia meio desconfortável no início, mas logo compreendeu minha situação, e me abraçou.

Um amor não correspondido Onde histórias criam vida. Descubra agora